Com a entrada em vigor no início de 2015 de uma nova lei sobre os ativos não reclamados, a Associação dos Banqueiros Suíços (ASB) publicou um site revelando a identidade dos detentores de fundos não reclamados.
Além desta soma, a ASB declarou nesta quarta-feira (16) dispor de 80 cofres cujo conteúdo ainda não é conhecido. Foram publicados os nomes dos detentores de ativos de um valor superior a 500 francos ou desconhecido. Os potenciais beneficiários podem reclamar o dinheiro no prazo de um ano, cinco anos se os fundos não foram reivindicados desde 1954 e anteriormente.
Se nenhum beneficiário se manifestar para os ativos sem contato por pelo menos 60 anos, os bancos são obrigados a transferir esses fundos para o governo suíço. Os dados publicados até agora são das contas atualmente inativas desde 1955. A operação representa uma última tentativa de restabelecer o contato com os clientes.
Desde que disponíveis, são publicadas indicações quanto ao nome, sobrenome, data de nascimento, nacionalidade ou a razão social do cliente e sua última residência conhecida ou a sede da empresa. Os supostos beneficiários podem fazer valer suas reivindicações através de um formulário para download pela internet.
Desde 2016, a publicação dos nomes dos detentores de ativos não reclamados irá cobrir cada ano os períodos de um ano depois de 1955.
Os dois maiores bancos da Suíça, o UBS e o Credit Suisse, já haviam assinado em 1998 um acordo global com os Estados Unidos sobre contas inativas dos judeus. Eles pagaram US$ 1,25 bilhões para um fundo especial para compensar os pretendentes.
swissinfo.ch com agências
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