A autoridade suíça de supervisão do mercado financeiro FINMA está investigando se a alta administração do Credit Suisse pode ser responsabilizada pelo fracasso do banco, disse a presidente da agência ao jornal NZZ am Sonntag.
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Keystone-SDA/RTS/jc
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Regulator looks at possible steps against Credit Suisse top brass
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“Não somos uma autoridade criminal, mas estamos explorando as possibilidades”, disse Marlene Amstad em uma entrevista publicada no domingo, acrescentando que ainda não havia sido decidido se a agência abriria novos procedimentos.
Após a aquisição do Credit Suisse pelo UBS, o foco será uma fase de transição para integrar o segundo banco da Suíça em seu banco líder, e a estabilidade financeira, disse ela ao jornal. Espera-se que as necessidades de capital e liquidez para o novo gigante banco UBS cresçam gradualmente. “Não podemos exigir isso até segunda-feira. Alguns períodos de transição são necessários. Mas as exigências vão aumentar”, diz Amstad.
Ela também saudou o debate atual sobre dar à FINMA mais meios de intervenção, entre eles, autoridade para impor multas e um “regime de altos gestores” onde as responsabilidades poderiam ser estabelecidas. No caso do Credit Suisse, ela disse ao jornal que “muitas vezes não era fácil saber quem era responsável pelo quê”.
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Outro jornal de domingo, Le Matin Dimanche, disse que os partidos políticos estão apontando o dedo à FINMA no colapso do Credit Suisse. A autoridade supervisora, que tem 550 funcionários, foi criada em 2007 para “fortalecer a confiança no bom funcionamento, integridade e competitividade do mercado financeiro”, observa o jornal, revelando que o diretor, presidente e três membros do conselho da FINMA trabalharam anteriormente para o Credit Suisse.
Thomas Aeschi, chefe do grupo parlamentar do Partido Popular Suíço, disse que seu partido apoiará um inquérito parlamentar para esclarecer o papel da FINMA, informou o jornal. “A FINMA é responsável por não ter visto a crise chegar, enquanto seu papel é precisamente administrar riscos”, disse ao jornal o presidente do Partido Socialista, Samuel Bendahan.
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