O país ficou em segundo lugar no ranking anual de competitividade publicado pelo Centro de Competitividade Mundial do IMD, em Lausanne. A Alemanha não conseguiu ficar entre os dez melhores pela primeira vez.
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swissinfo.ch com agências
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Switzerland does well in competitiveness ranking
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A Suíça subiu dois lugares no ranking publicado na segunda-feira (30), e só foi superada por Hong Kong, que ocupa o topo da classificação. Os EUA, Singapura e Suécia completam os cinco primeiros. Um total de 61 economias foram avaliadas.
“O pequeno tamanho da Suíça e sua ênfase no compromisso com a qualidade tem permitido que ela reaja rapidamente para manter sua economia em cima”, disse Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Mundial do IMD.
A nação alpina ficou em primeiro lugar em 25 dos 342 critérios utilizados para avaliar a competitividade. Mas não é hora de ser complacente. O relatório também menciona alguns desafios que o país tem de superar para se manter competitivo em 2016. Estes incluem as relações bilaterais com a UE, o franco forte, a falta de concorrência interna, os altos encargos da previdência e do bem-estar social e reconciliar as políticas ambientais e energéticas com os objetivos econômicos.
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Os Estados Unidos perderam a sua primeira posição, mesmo ficando em primeiro em termos de desempenho econômico. Potência econômica europeia, a Alemanha foi relegada à 12ª posição.
“O maior perigo para a Alemanha é a autossatisfação”, disse Bris. “Se ela deixar isso de lado, ela vai voltar a entrar no top ten.”
Países do Leste Europeu se saíram particularmente bem na região, especialmente a Letônia (37ª), a Eslováquia (40ª) e a Eslovênia (43ª).
O Anuário da Competitividade Mundial do International Institute for Management Development (IMD), de Lausanne, mede a capacidade dos países de criar e manter um ambiente onde as empresas podem competir. Os ambientes de negócios dos países são avaliados em termos de desempenho econômico, eficiência governamental, eficiência empresarial e infraestrutura. Além de dados disponíveis ao público, os rankings também levam em conta uma pesquisa realizada com 5400 executivos que avaliam a situação em seus próprios países.
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