Os produtos suíços continuam mantendo seu fascínio por todo o mundo, mas pela primeira vez os produtos alemães passaram na frente em uma pesquisa mundial de consumidores.
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Quando não cobre fintech, criptomoedas, blockchain, bancos e comércio, o editor de negócios da swissinfo.ch pode ser encontrado jogando críquete em vários locais na Suíça, inclusive na região de St. Moritz.
A pesquisa “Swissness Worldwide 2016” constatou que a imagem de abertura da Suíça permanece intacta, apesar da votação de 2014 para restringir os trabalhadores estrangeiros. A imagem de marca da Suíça também continua significando trabalho duro e credibilidade.
Isto é particularmente apreciado no Brasil, China, Índia e Rússia – países que abrigam 40% da população mundial. Como resultado, os consumidores estão dispostos a gastar em média 40% a mais pelos produtos suíços do que os produzidos em outros países, segundo a pesquisa.
Os consumidores no exterior pagam o dobro pelos relógios de luxo suíços, em relação a outras marcas, 50% a mais pelos queijos e cosméticos e um extra de 7% para esquiar na Suíça.
Mesmo os consumidores suíços estão dispostos a pagar mais por produtos marcados com a cruz branca suíça. Por exemplo, biscoitos de marca suíça custam 6% a mais do que os importados.
Mas a percepção dos produtos alemães pelos 7900 consumidores entrevistados pela Universidade de St Gallen e a agência de consultoria Jung von Matt/Limmat acabou se saindo um pouco melhor do que a dos produtos suíços. Essa é a primeira vez que a qualidade suíça é destronada desde 2008, quando começou a pesquisa.
Os autores da pesquisa dizem que as empresas suíças devem intensificar seus esforços de inovação para evitar cair ainda mais. No início do próximo ano, uma nova legislação vai especificar a proporção suíça (em termos de ingredientes, pesquisa e fabricação) que os produtos devem conter para se qualificar com a cobiçada denominação “Swiss Made”.
Adaptação: Fernando Hirschy
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