Joias ligadas aos nazistas vão a leilão em Genebra
Uma coleção de joias polêmica, com valor estimado em US$ 200 milhões (CHF178 milhões), será leiloada em Genebra nesta semana, apesar de suas ligações com um magnata têxtil nazista.
A coleção de 700 peças foi colocada em leilão pela Fundação Heidi Horton, que foi criada pela bilionária austríaca Heidi Horten antes de sua morte em 2022.
Heidi Horten era casada com o membro nazista Helmut Horten, que fez fortuna ao assumir o controle de uma empresa têxtil alemã em 1936, após a fuga de seus proprietários judeus.
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Ele também adquiriu várias lojas que pertenciam a famílias judias, o que levou a acusações dele ter lucrado com o Holocausto.
Apesar de ter sido oficialmente absolvido após a Segunda Guerra Mundial, ainda restavam dúvidas sobre Helmut Horten, que morreu na Suíça em 1987.
“As práticas comerciais do Sr. Horten durante a era nazista, quando ele comprou empresas judaicas vendidas sob coação, estão bem documentadas”, declarou a casa de leilões Christie’s.
A Christie’s descreve Heidi Horten como uma “filantropa austríaca” e diz que “uma contribuição significativa” do leilão será feita para “organizações que promovem a pesquisa e a educação sobre o Holocausto”.
O leilão das joias, que inclui um colar de diamantes Briolette, que já pertenceu a um marajá indiano, e o anel The Sunrise Ruby da Cartier, começa na quarta-feira e será concluído na sexta-feira.
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