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Credit Suisse: novas preocupações legais ligadas ao antigo banqueiro malfeitor

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Credit Suisse: não ter o melhor ano de sua história. © Keystone / Ennio Leanza

O oligarca russo Vitaly Malkin planeja processar o Credit Suisse por CHF500 milhões (US$ 515 milhões) em prejuízos causados por um ex-funcionário do banco, de acordo com uma reportagem do jornal.

A SonntagsZeitung escreve que Malkin está perseguindo o banco em conexão com a diminuição de sua fortuna entre 2007 e 2008. Malkin, ex-sócio do ex-Primeiro Ministro Georgiano Bidzina Ivanishvili, também quer que o Credit Suisse examine mais detalhadamente as atividades de seu ex-empregado Patrice Lescaudron e descubra o que aconteceu com seu dinheiro.

Lescaudron trabalhou para o Credit Suisse em Genebra, onde foi responsável por lidar com clientes ricos da Europa Oriental. Após ser despedido pelo banco em 2015, o banqueiro foi condenado a uma pena de cinco anos de prisão em 2018 por fraude e falsificação. Ele cometeu suicídio em 2020.

No domingo, Credit Suisse disse à SonntagsZeitung, bem como à agência de notícias AFP, que rejeitou as alegações levantadas por Malkin.

O banco disse que não só as ações de Lescaudron “não prejudicaram” Malkin e sua fortuna, mas vários processos judiciais haviam concluído que o banqueiro malfeitor havia agido sozinho e que “não foi ajudado por outros funcionários [do Credit Suisse] em suas atividades criminosas”.

Entretanto, as consequências do caso Lescaudron não terminaram: em março, um tribunal nas Bermudas decidiu que Ivanishvili tinha sofrido perdas de US$ 553 milhões devido às colocações do banqueiro – um veredicto que o Credit Suisse planeja apelar. E no início desta semana, Bloomberg informou que o promotor público de Genebra havia identificado oito transações suspeitas entre 2008 e 2014, que ele acredita terem sido lavadas através do Credit Suisse, e que poderiam ser motivo para uma acusação legal contra o banco.

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