Pelo segundo ano consecutivo, a Suíça ficou em terceiro lugar, igualando Finlândia, Suécia e Singapura, no Índice de Percepção da Corrupção 2018 da Transparency International, que se concentra na corrupção do setor público.
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Switzerland ranked among least corrupt in global index
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A Dinamarca ficou em primeiro lugar no índice anualLink externo (link em inglês) da ONG, publicado na terça-feira (29), como o país menos corrupto seguido pela Nova Zelândia. O estudo analisa percepções de empresários e especialistas sobre o nível de corrupção no setor público de cada país.
A Somália foi classificada como a mais corrupta, seguida pela Síria e pelo Sudão do Sul. Desde 2012, apenas 20 países melhoraram significativamente suas pontuações e 16 diminuíram significativamente.
Os Estados Unidos caíram quatro pontos, saindo dos 20 primeiros países pela primeira vez desde 2011.
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O Índice de 2018 também realizou uma análise cruzada com vários índices de democracia e encontrou uma ligação clara entre ter uma democracia saudável e combater com sucesso a corrupção no setor público. Em um comunicado de imprensa, a ONG afirmou que “o fracasso contínuo dos países em controlar significativamente a corrupção está contribuindo para uma crise da democracia em todo o mundo”.
Espaço para melhorias
A Suíça ficou entre os sete principais países nos últimos três anos. No entanto, ainda há espaço para melhorias na redução da corrupção, observa a ONG.
“A Suíça tem sérias deficiências em áreas-chave do trabalho de combate à corrupção que não estão incluídas no índice, como lavagem de dinheiro, proteção a denunciantes e corrupção no setor privado e no esporte”, afirmou em um comunicado.
Nos últimos anos, os bancos suíços e outros intermediários financeiros e facilitadores estiveram envolvidos em grandes escândalos de lavagem de dinheiro e corrupção em todo o mundo, como os ligados ao 1MDB na Malásia ou à Odebrecht e Petrobrás no Brasil.
A Transparency International utilizou pesquisas e avaliações para medir a corrupção do setor público em 180 países e territórios, atribuindo a cada um deles uma pontuação que varia de zero (altamente corrupto) a 100 (muito pouco corrupto). O índice não leva em conta a percepção do público sobre a corrupção ou os problemas de corrupção encontrados no setor privado ou no financiamento de partidos políticos, por exemplo.
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