Cientistas descobrem mistérios microscópicos da variante Omicron
![Vacina Pfizer/BioNtech Covid](https://www.swissinfo.ch/content/wp-content/uploads/sites/13/2021/12/0aed641cb7f08e227d764a5e7b1dca33-461582468_highres-data.jpg)
Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia em Lausanne (EFPL) usaram microscópios eletrônicos de alto desempenho para examinar a proteína spike da variante Omicron Covid-19 para uma melhor compreensão do porquê ela é resistente a certas vacinas.
Os cientistas do Centro de Imagens Dubochet da EPFL (Dubochet Center for ImagingLink externo) produziram uma imagem da proteína spike do vírus original com uma resolução de 2Å – a mais alta já alcançada – que lhes permitiu olhar para átomos individuais.
![Estrutura da proteína spike da variante Omicron](https://www.swissinfo.ch/content/wp-content/uploads/sites/13/2021/12/24a83e9ed03d76eabbb29ca47c4f5ae1-501039775_highres-data.jpg)
“Agora podemos ver exatamente quais mutações permitem que a variante Omicron resista completamente à vacina AstraZeneca e à vacina Pfizer parcialmente”, disse o físico Henning Stahlberg.
Os microscópios eletrônicos do Centro estão entre os mais potentes do mundo. As imagens de alta resolução poderiam ajudar os cientistas a entender melhor como a proteína spike mutante se liga aos receptores celulares ACE2, que é o que permite que o vírus entre nas células humanas. Este conhecimento poderia então ser usado para conceber novas terapias.
A análise produzida pelos pesquisadores do Centro, que ainda não foi revisada por pares, foi publicadaLink externo esta semana em uma plataforma de acesso aberto, para que outros pesquisadores possam usá-la para suas próprias investigações sobre como essa variante, de espalhamento rápido, reage às drogas existentes.
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