Estudando ossos no laboratório
Antes de 1960, ossos quebrados eram tratados simplesmente com o uso de moldes de gesso ou tração. Então, 13 cirurgiões suíços começaram a repensar o tratamento de fraturas. Eles padronizaram instrumentos, parafusos e pregos, avaliaram cientificamente todas as operações e começaram a treinar cirurgiões. Em sua turnê pelas comunidades científicas de Davos, Sara e Michele vão aos bastidores para ver quais novas tecnologias estão sendo desenvolvidas atualmente.
A Fundação AOLink externo em Davos tem liderado a pesquisa sobre a cura de fraturas ósseas há décadas. Hoje, mais de 100 cientistas e estudantes de doutorado de todo o mundo trabalham no AO Research Institute DavosLink externo (ARI), que se concentra na pesquisa pré-clínica. Eles estudam a biomecânica e a biologia dos ossos, discos e cartilagens, e trabalham em novas técnicas cirúrgicas, ferramentas e dispositivos, como implantes “inteligentes” que medem a cicatrização óssea em pacientes.
Parte do trabalho do ARI depende de testes com animais vivos para garantir que os estudos não sejam afetados por quaisquer problemas ocultos que possam impedir a tradução de um conceito ou implantes para tratamentos de pacientes. O ARI recentemente montou um celeiro para os chamados ovinos “livres de patógenos específicos” (LPE). Para que as ovelhas sejam consideradas LPE, elas são separadas das ovelhas convencionais e mantidas em um estábulo construído para esse fim. No entanto, o objetivo é reduzir gradualmente a dependência de, e até mesmo algum dia renunciar completamente aos testes em animais. Vários projetos no ARI visam alcançar esse objetivo.
Adaptação: DvSperling
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.