A cólica infantil (CI), uma condição que descreve o comportamento de choro excessivo e inconsolável, afeta cerca de 20% dos bebês saudáveis. Pesquisadores do Hospital Universitário de Genebra e da Universidade de Genebra utilizaram as mais recentes técnicas de ressonância magnética (RM) em recém-nascidos, para determinar se as respostas iniciais do cérebro a um cheiro estão associadas a um comportamento de choro subsequente.
“Nossos resultados oferecem novos conhecimentos sobre a fisiopatologia da CI, demonstrando que, logo após o nascimento, o sistema nervoso central dos bebês que desenvolvem CI já tem maior reatividade aos estímulos sensoriais do que os que não sofrem da cólica”, concluiu o estudo publicado na revista Pediatric ResearchLink externo.
Um total de 21 bebês foram expostos a três cheiros: repolho podre, banana e eucalipto. O tempo de choro diário foi então medido na idade de seis semanas, usando um calendário de choro preenchido durante 14 dias por seus pais. Os bebês com maior reatividade cerebral ao cheiro de repolho podre nos primeiros dias de vida tinham um tempo médio de choro mais alto.
“Esta sensibilidade precoce explica até 48% de seu comportamento de choro subsequente às seis semanas de vida”, relatou o estudo.
Duas áreas do cérebro desses bebês foram particularmente ativadas: o córtex piriforme e a ínsula. Outros estudos científicos mostraram que estas duas áreas também estavam envolvidas no processamento da dor e na autorregulação. Segundo os autores do estudo, esta sensibilidade poderia tornar os bebês mais sensíveis à dor e menos capazes de se acalmar quando começam a chorar.
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