Um anel de 27 quilômetros que está cem metros abaixo da terra.
Ao noroeste da cidade de Genebra, na fronteira entre a França e a Suíça, o CERN apresenta na superfície apenas alguns prédios. Mas a cem metros abaixo da terra está a "máquina": um anel de 27 quilômetros de diâmetro e um anexo que é menor para a pré-aceleração de partículas e quatro "alvos" gigantes para as colisões (Philippe Mouche).
Philippe Mouche
Um imenso canteiro de obras
O LHC ocupa o túnel que havia sido escavado para o LEP, o antigo grande acelerador, desmontado em 2000. Além da galeria principal, a rede subterrânea do CERN é composta de túneis de "transferência" como o que está na imagem, onde passam os tubos destinados ao feixes de partículas, que vão do pré-acelerador ao acelerador principal (CERN)
cern
Cavernas de titânio
Nos quatro espaços que abrigam os "alvos", ou as experiências do LHC, foi necessário escavar verdadeiras cavernas de titânio, abaixando os operários e as máquinas desde a superfície através de guindastes. (Patrice Loiez)
Patrice Loiez
O último imã
Para acelerar as partículas, o LHC necessita de imãs gigantes. No total são 1.746, espalhados em 27 quilômetros de túnel. Em 26 de abril de 2007, o guindaste se prepara para colocar a última peça (15 metros de comprimento e 33 toneladas de peso). (Maximilien Brice)
Maximilien Brice
Infindáveis testes
Com uma incontável quantidade de componentes, a máquina oferece tantas possibilidades como pequenos panes. Na foto, um engenheiro verifica a eletrônica da instrumentação criogênica sobre um imã. (Brice/Marcelloni)
Brice/Marcelloni
Um disco de 900 toneladas
Dez horas são gastas para descer nos poços e instalar o disco de 15 metros de diâmetro, que constitui uma das peças da experimento CMS. (Maximilien Brice)
Maximilien Brice
No coração de um congelador gigante
Verificações na câmara de frio do experimento ATLAS. O árgon líquido a 180 graus centígrados será atravessado por partículas que o tornarão fosforescente e deixarão assim traços da sua passagem. (Claudia Marcelloni)
Claudia Marcelloni
Quando a ciência se transforma em arte
No final, todo esse maquinário servirá para desenhar diagramas como o que é exibido na foto. Se para um leigo a imagem lembra uma obra de arte, o físico vê nela a marca de um microscópico buraco negro, nascido da colisão entre dois prótons e evaporado em uma fração de segundos. (experimento Atlas)
Atlas experiment
O novo acelerador de partículas do CERN é a maior máquina do mundo.
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