Há diferenças de gênero no espaço: o número de homens que participou de missões aeroespaciais é muito mais elevado que o de mulheres. A Agência Espacial Européia (ESA) quer mudar essa situação e procura astronautas.
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Julie trabalhou como repórter de rádio para a BBC e rádios independentes em todo a Grã-Bretanha antes de entrar para a antiga Rádio Suíça Internacional (RSI), a predecessora da swissinfo.ch. Depois de freqüentar a escola de cinema, Julie trabalhou como cineasta independente antes de retornar à swissinfo.ch em 2001.
As candidatas têm de cumprir uma série de requisitos como os homens. Primeiramente necessitam ter mestrado em ciência exatas (tecnologia, engenharia ou matemática), um diploma de medicina ou um brevê de piloto.
O problema na Suíça é que muitas meninas não se consideram capazes para estudar ciências exatas. Gabriela Pejic, diretora da escola cantonal de Menzingen, um vilarejo no cantão de Zug (centro) considera que existe uma solução. Formada em química, ela também é membro da Rede de Mulheres MINT (acrônimo que agrupa as ciências exatas) na Universidade de PassauLink externo, na Alemanha.
“Apenas uma pequena proporção de meninas estuda ciências exatas na escola, continuando depois na área ao entrar na universidade”, ressalta Pejic, lembrando que a proporção de mulheres estudantes nas Escolas Politécnicas Federais da Suíça (consideradas as melhores do país) é de apenas 30%. “Porém nossa rede quer essa situação”
Uma das propostas é focar no aprendizado de ciências exatas para meninas, mas também aumentando a proporção de mulheres com cátedra de professor ou cargos executivos nas universidades, assim como melhorando as condições de trabalho para permitir compatibilizar a vida profissional com a familiar.
Uma das possíveis candidatas ao posto de astronauta é Deborah Müller, engenheira e executiva na empresa aeroespacial suíça RUAG. Se for selecionada, a suíça porderia um grande modelo para outras mulheres.
Adaptação: Alexander Thoele
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