O transtorno bipolar, anteriormente conhecido como depressão maníaca, afeta cerca de 1% da população mundial. Pesquisas anteriores mostraram como diferentes genes contribuem para o desenvolvimento da condição de saúde mental.
Um novo estudo, publicado na revista Nature GeneticsLink externo por uma equipe internacional de 280 cientistas, identificou vinte novas áreas de genes envolvidos no distúrbio.
A equipe comparou o material genético de 30.000 pacientes bipolares e 170.000 indivíduos saudáveis para detectar pequenas diferenças no material genético, disse a Universidade da Basileia em um comunicadoLink externo. O professor Sven Cichon e sua equipe do departamento de biomedicina da universidade suíça estão analisando as funções biológicas dos genes identificados.
Pela primeira vez, o estudo também revelou evidências de que a regulação da insulina e fatores relacionados ao modo como o corpo regula a dor estão ligados ao desenvolvimento do distúrbio. Ele também mostrou que as diferenças entre dois tipos clinicamente distintos de transtorno bipolar são refletidas no genoma.
O tipo 1, associado a fases maníacas e depressivas mais pronunciadas, está mais próximo da esquizofrenia ao nível genético, enquanto o tipo 2, que é menos pronunciado, tem indicações genéticas ligando-o à depressão. Espera-se que essas descobertas possam ajudar a levar a novas terapias.
swissinfo.ch/fh
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