Será possível estudar tecnologia espacial na Suíça
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Dois institutos suíços de alta tecnologia fazem parceria para a criação de uma cátedra de tecnologia espacial.
O astronauta Claude Nicollier será o padrinho desse projeto, já “quase operacional”, encarregando-se de promovê-lo em outros países.
Além de astronauta, Nicollier assume agora a função de “embaixador” do projeto de cátedra de tecnologia espacial, lançado de comum acordo pela Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) e o Instituto de Microtécnica (IMT), de Neuchâtel. (As duas instituições ficam na Suíça de expressão francesa).
Nicollier está bem habilitado para isso, depois de atuar com sucesso em missões espaciais norte-americanas.
Vitrine
O novo ensino universitário já seria quase operacional, segundo escreveu o jornal econômico AGEFI, em sua edição de 25/9. E serviria de vitrine para mostrar competências suíças em área de vanguarda, segundo os promotores do projeto.
O País já contribui com 120 milhões de francos – € 81 milhões – por ano para o financiamento da Agência Espacial Européia (AEE), jamais escondendo ambições de ter algum peso no setor. (Essa contribuição deve aumentar para quase 150 milhões em 2006).
A nova cátedra permitiria à Suíça aumentar participação em programas internacionais, promovendo ao mesmo tempo seu know-how no exterior.
Os conhecimentos suíços nessa área são considerados importantes. Em particular na ciência do infinitamente pequeno. As micro e nanotecnologias constituem domínio em que as competências suíças são reconhecidas unanimemente.
Satélites bem mais leves
A aplicação de ciências do gênero à tecnologia espacial deve resultar principalmente em construção de satélites de porte e peso reduzidos, conectados por uma rede de distribuição.
Os satélites do futuro devem pesar alguns quilos. Hoje pesam algumas toneladas.
Outros setores beneficiados pela criação da nova cátedra espacial são a nanociência, a microfluídica, a química e as biotecnologias.
swissinfo
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