Suíça recomenda tratar Alzheimer em casa

Na jornada mundial da doença de Alzheimer, a Suíça divulga estudo propondo que a doença seja tratada a domicílio. O tratamento seria muito mais barato e tão eficiente quanto no hospital. 18 milhões de pessoas no mundo sofrem da doença, 50 mil na Suíça.

A doença de Alzheimer é uma forma de demência que atinge na grande maioria dos casos as pessoa com mais de 60 anos. Mal conhecida e mal diagnosticada, a doença leva progressivamente os pacientes à perda da autonomia.

Ela atinge 18 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em Genebra, e constitui um fardo cada vez maior nos países com população numerosa de idosos, como é caso na Europa ocidental.

Na Suíça, 50 mil pessoas sofrem de Alzheimer com custos totais de 3,2 bilhões de francos suíços por ano. Como as despesas com saúde são preocupação constante no país, estudo divulgado por ocasião jornada mundial sugerem que o tratamento seja feito a domicílio e não nos hospitais. Em casa, cada paciente custaria 17 mil francos por ano. No hospital, a média é de 73 mil, segundo o estudo.

Por enquanto, o tratamento consiste apenas em tentar melhorar a qualidade de vida do paciente mas brevemente isso poderá mudar. Especialistas como o neurologista francês Bruno Dubois, afirmam que estão sendo testados medicamentos que poderão atrasar a evolução da doença. A longo prazo, poderá haver inclusive uma vacina.

Será então necessário, segundo o Dr.Dubois, um diagnóstico cada vez mais precoce para tentar impedir uma degeração maior das células nervosas. Especialistas franceses elaboraram um teste para detetar sinais de alerta da doença, como a perda de capacidade de dirigir, de usar um telefone, utilizar transportes públicos ou de tomar seus próprios medicamentos etc.

swissinfo com agências.