Universidades suíças caem em ranking mundial

O instituto federal de tecnologia ETH Zurique. © Keystone / Christian Beutler

O Instituto Federal de Tecnologia ETH Zurich é a melhor universidade não anglófona do mundo, de acordo com o ranking QS deste ano. No entanto, em geral, a unidade suíça perdeu terreno.

A ETH Zurich continua sendo a melhor universidade da Europa continental e a única participante não americana e não britânica entre os dez melhores, escreveuLink externo o grupo de pesquisa Quacquarelli Symonds (QS) na quarta-feira. Entretanto, ela caiu do oitavo lugar no ano passado para o nono lugar. Há dois anos, ela havia sido classificada em sexto lugar.

A perda de terreno também foi observada na maioria das outras universidades suíças no ranking de 1.400. A Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) caiu de 14º para 16º, a Universidade de Zurique de 70º para 83º, a Universidade de Genebra de 105º para 125º e a Universidade de Berna de 119º para 120º. A Basileia foi contra a tendência, subindo da 138ª para a 136ª posição.

Globalmente, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) encabeçou a lista pelo 11º ano consecutivo, seguido por Cambridge e Stanford.

Indicadores

O ranking, uma das várias grandes comparações internacionais de educação, elabora sua lista com base em indicadores que incluem a reputação acadêmica e patronal, relação professores/estudantes, citações de pesquisa e perfil internacional.

Entre as principais instituições suíças, enquanto a ETH Zurich e a EPFL pontuam altamente em citações, caráter internacional e reputação, a Universidade de Zurique tem o melhor desempenho em relação corpo docente/estudante.

O presidente da ETH Zurich, Joël Mesot, disse em uma declaraçãoLink externo na quarta-feira que estava orgulhoso da pontuação consistentemente alta da universidade, apesar da “concorrência crescente”. Ele acrescentou, entretanto, que estava preocupado com o impacto da guerra na Ucrânia sobre o ensino superior, as consequências financeiras da pandemia de Covid-19 e a não associação da Suíça ao programa de pesquisa Horizon Europe da União Europeia.

No ano passado, depois que a Suíça abandonou as negociações de um acordo-quadro abrangente com Bruxelas, a UE baixou a condição da Suíça no Horizon para o de país terceiro membro não associado. Embora o governo suíço tenha se comprometido a suprir as deficiências de financiamento, muitos acadêmicos estão preocupados com os efeitos a longo prazo para a pesquisa na Suíça.