O domador de pássaros

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O falcão "Berta" é uma fêmea e, portanto, maior do que os machos da espécie. Marie Gfeller/swissinfo.ch

Pena de falcão pendurada no vidro do carro de Ulrich Lüthis. Marie Gfeller/swissinfo.ch

Ninhos de corvo em árvores próximas do rio Aare, na cidade de Berna. Marie Gfeller/swissinfo.ch

O falcão Avalon com seus olhos cobertos, o que deixa mais tranquilo. Marie Gfeller/swissinfo.ch

O falcão Aléia durante o seu treinamento. Marie Gfeller/swissinfo.ch

Berta já está bem treinada. Lüthi pratica alguns exercícios com ela. Marie Gfeller/swissinfo.ch

As garras do falcão servem para segurar as suas presas. Marie Gfeller/swissinfo.ch

"É de verdade?", perguntas as crianças ao falcoeiro. Marie Gfeller/swissinfo.ch

A comunicação entre o falcoeiro e a ave ocorre sem palavras. Marie Gfeller/swissinfo.ch

"Nossas mães não vão acreditar que seguramos um falcão", dizem as crianças. Marie Gfeller/swissinfo.ch

"Assim ele parece uma mosca", diz uma das crianças Marie Gfeller/swissinfo.ch

O falcão Aléia percorre grandes distâncias, mas os exercícios não são feitos na cidade. Marie Gfeller/swissinfo.ch

O falcão "Berta" Marie Gfeller/swissinfo.ch

Os corvos desaparecem quando Lüthi chega ao local com o falcão "Avalon". Marie Gfeller/swissinfo.ch

Os falcões de Lüthi se alimentam de pintinhos. Marie Gfeller/swissinfo.ch

Ulrich Lüthi visita diariamente três diferentes locais na Suíça. Marie Gfeller/swissinfo.ch

Falcões no veículo do criador. Marie Gfeller/swissinfo.ch

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Ulrich Lüthi passeia com seus falcões através das cidades suíças. Ele ajuda os governos locais a espantar corvos das avenidas, parques e terrenos privados.

O seu piado está gravado no celular e toca sempre que chega uma mensagem. Durante a viagem, o bagageiro em cima do carro faz um barulho. As aves de rapina no banco de trás estão tranquilas. O veículo tem várias decorações que lembram a atividade principal do proprietário do veículo.

Ulrich Lüthi já não tira férias há quinze anos. Porém ele não parece triste com isso. “Encontrei a minha paixão”, explica o falcoeiro, que no momento da entrevista viajara à uma região próxima a capital, Berna. No passado alguns cientistas poderiam estar felizes com a chegada de corvos selvagens nas cidades. Hoje a sua presença incomoda, especialmente pelo barulho e sujeira que provocam. Eles não tem medo dos seres humanos. Mas dos falcões, sim.

Por isso algumas comunas solicitam os serviços de Ulrich Lüthi. Com as suas aves no braço o suíço passeia pelas cidades e provoca a atenção de pedestres. Muitos param de caminhar para observar o que está fazendo. Além desse trabalho, Lüthi também participa de feiras ou eventos de Idade Media.

Adaptação: Alexander Thoele