A lenda de Heidi levada ao festival de Berlim
O 51° Festival de Berlim, de 7 a 18 de fevereiro, projeta 680 filmes. Vinte e três estão em competição, nenhum do mundo de língua portuguesa. O júri inclui o cineasta brasileiro Hector Babenco. Em estréia mundial nova versão de Heidi - a menina dos Alpes - baseada em célebre romance do mesmo nome da escritora suíça Johanna Spyri.
Em competição no Festival internacional de cinema de Berlim figuram 23 filmes de 15 países. O único país da América Latina é a Argentina, com a obra « La Ciénaga » (o lodaçal), de Lucrécia Martel.
A destacar que 2 filmes italianos competem a um urso de ouro, o que parece indicar que o cinema da Península sairia de um longo período de letargia. Merece realçar também a presença de 5 filmes asiáticos entre os 23, o que revela a vitalidade do cinema nessa região do mundo.
O júri formado por nove membros, presidido pelo norte-americano William M. Mechanic, produtor de «Titanic», inclui Hector Babenco, que fez algum sucesso com “O Beijo da Mulher Aranha” e “Pixote”.
O Festival de Berlim presta homenagem especial a Kirk Douglas, o octogenário ator americano, um das figuras mais populares de Hollywood.
Quanto à presença da Suíça em Berlim, onde apresenta 23 filmes “made in Switzerland”, o maior destaque é o filme Heidi que traça as peripécias de uma menina nos Alpes suíços, e que se tornou uma verdadeira lenda. Trata-se de nova adaptação de romance do mesmo nome de Johanna Spyri (1827-1901), com o extraordinário ator italiano Paolo Villagio no papel de avô. O filme, em estréia mundial, e destinado a um público infantil, foi realizado por um cineasta suíço de sucesso, Markus Imboden.
A registrar ainda que Moritz de Hadeln, cidadão suíço, deixará o cargo de presidente do festival, função que exerceu durante 22 anos. A próxima edição será presidida pelo alemão Dieter Kosslick.
swissinfo com agências
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