O fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson chamava o artista suíço Alberto Giacometti de amigo. Era uma amizade que começou em um café, em Paris, na década de 1930 e durou mais de 25 anos. 11 de janeiro marca o 50º aniversário da morte de Giacometti.
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O especialista na Índia da swissinfo.ch cobre uma ampla gama de questões, desde relações bilaterais dos dois países até Bollywood, o cinema indiano. Ele também entende de relojoaria suíça e tem uma predileção pela Suíça francófona.
Como amigo, Cartier-Bresson tinha um acesso raro no mundo íntimo do escultor. Ele fez diversos retratos de Giacometti em seu estúdio de Paris, na rue Hippolyte-Maindron. Outras fotos foram feitas durante umas férias com o escultor e sua mãe na casa da família em Stampa, no cantão dos Grisões (sudeste). Cartier-Bresson tinha uma grande admiração por Giacometti. Ele se referia ao artista suíço como “um dos homens mais inteligentes e lúcidos que eu conheço”.
Eles eram parecidos em muitos aspectos. Ambos foram os primeiros fãs do surrealismo. Bresson ficou muito feliz ao saber que os dois gostavam dos pintores Cézanne, Van Eyck, e Uccello.
Mas suas abordagens da criação artística eram bem diferentes. Cartier-Bresson acreditava que ao contrário do pintor, o fotógrafo é criativo só durante a fração de segundo em que a foto é tirada.
Giacometti nasceu em Bergel, no cantão dos Grisões, para onde ele frequentemente regressava. Seu pai, Giovanni, foi um conhecido pintor pós-impressionista. Giacometti morreu de problemas cardíacos e bronquite crônica em Chur, em 11 de janeiro de 1966. Um centro para prestar homenagem à família de artistas, o Centro Giacometti, deverá ser inaugurado em Bergel em 2016.
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