Carnaval suíço da Unidos da Tijuca joga neve e chocolate na Sapucaí
Atual campeã do carnaval carioca, a Unidos da Tijuca encerrou a segunda noite de desfiles do Rio de Janeiro apresentando um enredo sobre a Suíça. A viagem pelas características do país europeu era comandada pelo museólogo e carnavalesco Clóvis Bornay (1916-2005), que nasceu em Nova Friburgo e era filho de um joalheiro suíço.
Com o o enredo “Um conto marcado no tempo – o olhar suíço de Clóvis Bornay”, a Tijuca carnavalizou famosos símbolos do país como os relógios, os canivetes, os queijos, os chocolates e os Alpes, fazendo até ‘nevar’ na Sapucaí na forma de espuma de sabão.
O enredo foi patrocinado pelo governo e por empresas suíças e fez parte de um projeto de divulgação do país que começou na Copa do Mundo, passou agora pelo carnaval e seguirá até a Olimpíada de 2016.
A história começava a ser narrada por meio da comissão de frente, na qual um figurante representava Clóvis Bornay sentado numa poltrona, em uma biblioteca. Conforme ele recordava a infância, os livros ganhavam vida e se transformavam em personagens.
Para retratar as principais lendas e características da Suíça, a escola usou fantasias de fácil compreensão – arqueiros, numa referência a Guilherme Tell, canivetes suíços, caixinhas de música e fontes de água pura são alguns exemplos. O quinto carro alegórico representava uma fábrica de chocolates, e seus integrantes distribuíam bombons para a plateia.
A escola entrou com 4.000 componentes distribuídos em 33 alas, 7 carros e 3 tripés.A bateria de mestre Casagrande veio fantasiada de guarda suíça.
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