O Château de Chillon, uma fortaleza medieval nas margens do Lago de Genebra, perto de Montreux, é o monumento mais visitado na Suíça
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Os suíços são grandes fãs de monumentos nacionais e outros patrimônios - mais de 70% da população visitou um castelo, igreja ou outro local cultural na Suíça pelo menos uma vez em 2016, revelou uma pesquisa.
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National monuments are a popular draw for Swiss
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Naquele ano, a Suíça tinha um total de 272.000 monumentos nacionais – incluindo castelos, igrejas, pontes e estátuas – dos quais 75.084 estavam protegidos, informou o Departamento Federal de Estatísticas (OFS, na silgla em francês) na primeira pesquisa abrangente sobre monumentos nacionais.
Mais da metade desse patrimônio está localizada em apenas cinco cantões: Vaud, Friburgo, Genebra, Berna e Argóvia. A Suíça também abriga atualmente 12 Patrimônios Mundiais da UNESCO – nove culturais e três naturais – incluindo os vinhedos de Lavaux, a Abadia de St. Gallen e a Cidade Velha de Berna.
O OFS disse que havia 39.000 sítios arqueológicos localizados em 9.800 áreas protegidas que se estendem por 40.000 hectares, e 7.200 igrejas e outros edifícios religiosos, principalmente em regiões católicas.
O Cantão de Vaud é o lugar de maior importância nacional, seguido de Friburgo. Os falantes de francês geralmente visitam monumentos nacionais com mais frequência do que os falantes de alemão ou italiano, disse o OFS.
Na terça-feira (18), o departamento nacional de estatísticas também divulgou números sobre gastos públicos em cultura em 2016, que mostraram um aumento de CHF2,8 bilhões no ano anterior para CHF3 bilhões. O gasto público nacional em cultura foi de CHF363 por pessoa em 2016, ou 0,4% do produto interno bruto (PIB).
O sítio natural do Jungfrau-Aletsch-Bietschhorn, que entrou para o Patrimônio Mundial da UNESCO em 2001 como Alpes Suiços Jungfrau-Aletsch. Só posteriormente, em 2007, é que se lhe juntou o Bietschhorn.
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As geleiras do Aletsch são as mais extensas dos Alpes.
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La Chaux-de-Fonds e Le Locle: as duas cidades relojoeiras da Suíça. O planejamento urbano e os edifícios refletem a necessidade de organização racional.
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Planejada no começo do século 19, após vários incêndios, as duas cidades devem sua existência à indústria relojoeira.
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Fundada no século 12 sobre uma colina cercada pelo rio Aare, Berna desenvolveu ao longo dos séculos de acordo com um conceito de planejamento excepcionalmente coerente.
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Os edifícios na cidade velha de Berna, que data de uma variedade de períodos, incluem arcadas do século 15 e fontes do século 16. A maioria da cidade medieval foi restaurada no século 18, mas manteve seu carácter original.
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A cidade de Bellinzona, no cantão do Ticino, abriga um grupo de fortificações ao redor do castelo Castelgrande.
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As muralhas foram construídas para proteger a cidade antiga e bloquear a passagem através do vale.
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Os vinhedos de Lavaux se estendem por 30 quilômetros ao longo do lago de Genebra.
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Os registros históricos mostram que a região já era utilizada para a produção de vinhas no século 11.
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A Companhia de Trem Rhaetian em Albula juntou duas linhas ferroviárias históricas, que atravessam dois desfiladeiros nos Alpes suíços.
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A linha consiste em 42 túneis, diversas galerias e 144 viadutos e pontes.
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Convento de St. Gallen, um exemplo perfeito de um grande mosteiro carolíngio que foi, desde o século 8 até a sua secularização em 1805, um dos mais importantes da Europa.
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Sua biblioteca é uma das mais ricas e antigas do mundo e contém preciosos manuscritos como um dos mais antigos planos arquitetônicos já conhecido em pergaminho.
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