Janela n°5: cantão de Neuchâtel
Entediado nas férias com seus pais, Arthur Henry colocou seu dedo - ou melhor, sua língua - na engrenagem do beatbox.
Beatboxing é a arte de fazer sons e ritmos com sua boca. E este artista natural de La Chaux-de-Fonds a domina com perfeição. Filho de músicos, seu pai é jazzman e sua mãe cantora, Arthur HenryLink externo estudou piano e teve aulas de acordeão. Mas ele escolheu “fazer barulhos com a boca”, como ele mesmo diz.
Este desejo surgiu um pouco por acaso, quando num verão, aos 15 anos de idade, ele estava entediado durante as férias da família. Para passar o tempo, ele se divertia fazendo ritmos com sua boca. Foi então que se amarrou. Na volta, ele começou a assistir vídeos tentando reproduzir os sons que ouvia. Um aprendizado às vezes frustrante, que requer paciência e perseverança.
Como qualquer beatboxer, Arthur Henry participa de muitas “batalhas” (duelos vocais). Mas suas aspirações artísticas vão mais longe que isso. “Se você apenas fizer beatbox, isso nõ interessa ninguém. Mas se você faz algo artístico, se você faz algo bonito com o beatboxing, aí então faz sentido”, diz ele. Com essa convicção em mente, ele começou a colaborar com vários músicos e cantores. Isto lhe permitiu ampliar seu espectro musical, mas sobretudo ter a coragem de perseguir suas ambições: em fevereiro de 2019, ele lançou seu primeiro álbum solo intitulado #WhoAmI (quem sou eu?).
Para descobrir Arthur Henry, sua história, seus sons, assista aqui:
E um duelo de beatbox:
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