Quer um pouco de jodel, o canto coral tão típico na Suíça, com o seu fondue? Neste item você encontra os informações não apenas sobre a música folclórica, mas também informações sobre gêneros modernos ou as estrelas musicais da Suíça.
Pense na música suíça: o iodelei (do alemão “jodeln”) ou tirolês surgem logo em mente. Esse é uma forma de canto utilizando sílabas fonéticas, criando um som que muda rapidamente e repetidamente. Porém os gostos nacionais vão além disso e incluem ritmos que vão do tradicional jazz ao rap, música eletrônica, rock e muitos outros.
Embora o iodelei seja identificado com a Suíça, essa técnica não é exclusiva do país. Acredita-se que nas regiões dos Alpes ela tenha sido desenvolvida por pastores isolados como uma forma de comunicação a longa distância.
Como em outros países alpinos, o folclore também inclui instrumentos tradicionais como o Schwyzerörgeli (ou acordeão suíço), clarinetas, contrabaixo e naturalmente o famoso corne dos Alpes, que pode ser tocado sozinho ou em grupos.
A cena de música amadora envolve um número muito grande de pessoas na Suíça. Em cada vilarejo é possível encontrar pelo menos um coro ou banda de coreto.
Música clássica
Embora a Suíça não esteja na vanguarda da música clássica, ela produziu inúmeros compositores de renome internacional como figuras famosas no século 20 como Arthur Honegger, Frank Martin ou Othmar Schoeck.
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Ícones do pop suíço
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A exposição “Oh Yeah!” traça mais de 60 anos da música pop suíça, das bandas havaianas da década de 1950, passando pela geração Beat, cada cidade tinha seu próprio John Lennon ou Keith Richards e várias movimentos, como punk, rock e metal, surgiram no país. O primeiro grupo undergroud importante da Suíça foi a banda…
Sob a direção do seu fundador Ernest Ansermet, a Orchestre de la Suisse RomandeLink externo levou a música moderna para o público nacional e hoje grandes orquestras atuam em cidades como Zurique, Genebra, Lausane, Bienne, Berna, Basileia, Lucerna, Lugano, Winterthur e St Gallen. Charles Dutoit e Mathias Bamert continuaram a tradição dos maestros suíços de fama internacional.
O jazz se tornou popular após os anos 1930. Cidades como Montreux, Willisau e Lugano criaram festivais de jazz, cuja fama vão além das suas fronteiras. Berna tem uma reconhecida escola de jazzLink externo.
Eventos
Uma grande variedade de eventos ao ar livre de música popular e folclórica, bem como festivais de música clássica, são uma característica dos meses de verão da Suíça.
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A música brasileira faz parte da tradição do Festival de Jazz de Montreux, mas esteve ausente do programa oficial nos três anos. O produtor Mazzola, associado há muito tempo ao festival, disse à swissinfo.ch que a música brasileira voltou para ficar, agora mostrando os novos talentos. (Raffaella Rossello e Claudinê Gonçalves, swissinfo.ch).
O Festival de PaléoLink externo, que atrai dezenas de milhares de visitantes às margens do Lago de Genebra, em julho. Já grandes festivais de pop, rock e jazz ao ar livre no verão são locais para bandas que vão desde grandes grupos internacionais até artistas suíços famosos como Sophie Hunger ou Stephan Eicher. Outras estrelas suíças: DJ BoBo, Gotthard, Yello, Krokus ou o The Young Gods.
Música e idioma
Assim como em outros países, há uma tendência no rock e na música popular de utilizar o estejam em inglês para permitir atingir também o mercado internacional, mas há também uma cena próspera nas línguas nacionais suíças. Além disso, há numerosos cantores suíços populares que cantam em seu próprio dialeto (conhecido como “Mundart”).
De fato, já havia um grupo próspero de “trovadores” ou cantores folclóricos nos anos 1960 que cantavam suas próprias canções em dialeto com acompanhamento de guitarra. O mais famoso deles era Mani MatterLink externo, que compôs e executou suas canções espirituosas e satíricas no dialeto de Berna. Suas canções ainda são cantadas e as gravações populares nos cantões de língua germânica.
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