A ladeira Ary Barroso é a conexão entre o povo do asfalto e a gente da favela, entre a praia do Leme e o morro da Babilônia, cenário do filme “Orfeu do Carnaval”, Palma de Ouro de Cannes, 1956.
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Detalhe da casa de pau a pique, uma das primeiras da comunidade
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Entrada do hostel Chill, onde Karl A. Meyer fica hospedado quando está na comunidade
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O artista suíço Karl A. Meyer se prepara para uma sessão de fotos na favela. Ele está na sua oitava temporada e levou seis anos para se integrar na comunidade com quase 4 mil habitantes.
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Fabio Nativo no morro da Babilônia
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Nativo, carismático e mito na favela, teve uma vida difícil. Nascido e criado no morro ele luta por um futuro melhor do filho Jamal. Não quer que ele passe fome e nem sofra com a violência
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"Às vezes precisa vir alguém de fora para nos apresentar e valorizar aqui dentro", diz Nativo. Foto da casa de um alemão
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Vista da laje do Nativo
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A imagem feita em Polaroid é suave e declina em si as nuances das cores de quem vai transformá-la numa obra de arte
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Karl A. Meyer prepara uma exposição na qual apresenta a poesia de quem batalha pela sobrevivência todos os dias
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A favela da Babilônia fica no morro atrás da praia do Leme, na zona sul do Rio de Janeiro. Aqui do alto tem-se uma vista privilegiada, de frente para o mar. Os prédios lá embaixo parecem de miniatura. Os barracos tomam conta da paisagem e formam um mosaico de tijolos, lajes e degraus. Por entre eles escorre a vida de milhares de pessoas.
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O conjunto arquitetônico põe em causa as leis mais elementares da física. O labirinto de vielas e escadarias sem fim é um desafio à logística mais suíça. Um cenário de eterna luta entre o bem e o mal, no meio da pobreza, da violência, das dificuldades pela sobrevivência dentro e fora da lei.
Na favela, todos os dias são diferentes, não existe uma rotina como na Suíça, onde os dias são os mesmos. Quem acorda aqui não sabe o que vai acontecer nem quem vai encontrar. Foi assim que o artista suíço Karl A. Meyer encontrou Fabio Nativo, um jovem mulato, nascido e criado no morro da Babilônia e atleta profissional de MMA.
Meyer conta que no início tudo era muito complicado e diverso como um caleidoscópio. Com o tempo, o artista foi, como um canivete suíço, tirando suas ferramentas para entrar no mundo da Babilônia. Simpatia, paciência, curiosidade e uma velha câmera Polaroid foram as suas armas. O uso de uma a uma serviu para “roubar” a alma dos nativos e devolvê-la em forma de arte.
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O suíço da Babilônia: Karl A. Meyer, o Macunaíma ao avesso
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