Estilos dos artistas suíços vão desde o lúdico até o grotesco. Saiba mais sobre HR Giger, o criador dos monstros "Alien", e ícones como Giacometti, Klee e outros.
Existem muitas galerias na Suíça que apresentam o trabalho de artistas contemporâneos. Grandes feiras de artes como a Art Basel (Basileia) se transformaram em uma plataforma para o trabalho de artistas de renome internacional, sejam estrangeiros ou nacionais.
Emigrantes e imigrantes
Mesmo tendo a Suíça uma forte tradição em arte sacra medieval, a Reforma Protestante exerceu um efeito inibidor geral na pintura e na escultura suíças.
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Giacometti e seu amigo Cartier Bresson
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Como amigo, Cartier-Bresson tinha um acesso raro no mundo íntimo do escultor. Ele fez diversos retratos de Giacometti em seu estúdio de Paris, na rue Hippolyte-Maindron. Outras fotos foram feitas durante umas férias com o escultor e sua mãe na casa da família em Stampa, no cantão dos Grisões (sudeste). Cartier-Bresson tinha uma grande admiração…
Hans Holbein, o jovem, um artista alemão que produziu grande parte de suas obras na Suíça, mudou-se de seu domicílio em Basileia indo para Londres. Mais tarde, os artistas que se mudaram para Londres para trabalhar, acabaram incluindo a pintora neoclássica Angelica Kauffmann, que era natural da cidade de Chur.
Outros artistas bem conhecidos da virada do séc. XIX para o séc. XX são Albert Anker, Arnold Böcklin e Ferdinand Hodler. Muitos historiadores de arte consideram Ferdinand Hodler como uma figura influente na pintura suíça. Suas obras são conhecidas e atingem altos preços em leilões.
As pinturas de Hodler remetem principalmente a temas ou lugares suíços. Na sua época, ele foi respeitado como o pintor nacional suíço.
No exterior, entretanto, ele nunca obteve a mesma estima como, digamos, Jean Tinguely ou Alberto Giacometti (vide Arte Moderna).
Arte moderna
Durante as duas guerras mundiais, Zurique tornou-se um paraíso para todos os tipos de artistas. Foi durante a Primeira Guerra que o movimento do DadaísmoLink externo teve início. Um de seus seguidores, Hans Arp, e sua esposa, Sophie Taeuber-Arp tornaram-se posteriormente pessoas bem conhecidas. A nota de 50 Francos suíços traz a figura de Sophie Taeuber-Arp.
Um ícone incontestável da arte moderna europeia é Paul Klee. Ele cresceu na Suíça, passou muitos anos na Alemanha, foi conferencista da famosa Bauhaus, e acabou sendo redirecionado à Suíça devido ao antagonismo do regime nazista durante os anos 30.
A sua pintura minimalista foi planejada para “abrir os olhos dos povos”. Paulo Klee esteve mais associado à cidade de Berna, onde existe hoje em dia o Centro Paul Klee. O centro, um projeto de Renzo Piano, abriu suas portas em 2005
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Publicação dos diários de Giger
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Em “Alien Diaries”, publicados pela primeira vez em fac-símile, Giger descreve seu trabalho nos estúdios. Ele escreve, desenha e tira fotos com sua Polaroid SX70. Com honestidade brutal, sarcasmo e um desespero ocasional, Giger descreve o trabalho da indústria cinematográfica e sua própria luta constante, seja contra a mesquinhez dos produtores ou a falta de…
Provavelmente, Alberto Giacometti (1901-1966) tenha sido o artista moderno suíço mais famoso. Ele nasceu em Borgonovo, agora, parte da municipalidade de Stampa, na parte de língua italiana do cantão de Grisões. Seu pai, Giovanni Giacometti, foi um pintor famoso. O primo de Giovanni, Augusto Giacometti, também era pintor e artista de mosaicos.
Em 1922, Alberto Giacometti mudou-se para Paris e passou o resto da vida alí. Suas esculturas revelam uma visão atormentada e estranha da realidade. Ele costumava esculpí-las até que possuíssem uma forma característicamente delgada e alongada. Suas pinturas eram submetidas a um procedimento similar. As figuras apareciam isoladas e se tornaram o resultado de uma constante reelaboração
Um outro artista suíço bem conhecido foi Jean tinguely (1925-1991). Ele criou esculturas e instalações complexas feitas de sucata de metal. Existe um Museu Tinguely e uma instalação permanente a céu aberto em Basileia.
E por fim, muitas pessoas devem ter visto as obras do surrealista natural de Chur, Hans-Rudolf “HR” Giger sem que tenham percebido. Os monocromos do artista, que mergulha constantemente no erótico, no bizarro, no realismo fantástico dos humanos amarrados a máquinas, serviram de inspiração para as criaturas dos filmes de horror Alien. Giger ganhou um Oscar pelos seus trabalhos para aquele filme. Suas obras encontram-se abertas para visitação em um museu dentro de um castelinho na cidade de Gruyère.
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