Solothurn: uma viagem pelo mundo em 170 filmes, e sem sair de casa
O que o medo faz conosco? Como é a vida cotidiana de uma criança curda na fronteira entre a Turquia e a Síria? O que Jesus pregaria hoje? Estas são algumas das perguntas apresentadas aos cinéfilos no 56º Festival de Cinema de Solothurn. SWI swissinfo.ch selecionou cinco filmes para atentar.
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Desde 2018 membro da redação em árabe da swissinfo.ch. Títulos universitários em estudos islâmicos e literatura oriental (Master of Arts, 2018, Universidade de Berna) e em filosofia (Bachelor of Arts, 2010) na Universidade de Damasco.
Este ano, o festival, que começou na quarta-feira, acontece exclusivamente online, trazendo histórias de todo o mundo aos lares suíços. Um total de 170 filmes serão exibidos com 1.000 ingressos virtuais por sessão. O festival anterior contou com mais de 66.000 visitantes – e vamos ver quanta gente fará login nos próximos sete dias do conforto de seus sofás.
O festival mais importante da indústria cinematográfica suíça inclui uma seção transversal representativa de produções atuais de todos os gêneros e durações, com filmes de ficção, documentários, experimentais e de animação.
O filme de abertura do festival, ‘Atlas’, do cineasta ticinese Niccolò Castelli, será acessível a toda a população suíça pela primeira vez. Ele poderá ser visto gratuitamente no site do festival e foi transmitido na quarta-feira nos canais da TV pública suíça RTS, SRF e RSI. ‘Atlas’ conta a história de uma mulher que sobrevive a um ataque terrorista. No centro da trama está o medo, como aquele que todos nós sentimos hoje por causa da pandemia.
Debates e masterclasses on-line estão no programa como de costume, especialmente na seção Focus, dedicada à crítica cinematográfica.
Catorze produções competem pelo prêmio principal, o Prix de Soleure, no valor de CHF 60.000 (US$ 67.500). Nove delas são de mulheres, incluindo as estréias mundiais, The Scent of Fear, de Mirjam von Arx, e Watch Over Me, de Farida Pacha.
Também vale a pena mencionar Das Neue Evangelium (O Novo Evangelho) de Milo Rau, Nachbarn (Vizinhos) de Mano Khalil, e Kombinat de Gabriel Tejedor.
swissinfo.ch/ets
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