Helvécia, uma pequena aldeia do estado da Bahia, nordeste brasileiro, é o que resta de duas vastas fazendas fundadas por um imigrante suíço. Helvetia I e Helvetia II foram ambas fundadas por Johannes Martin Flach, suíço nascido em Schaffhausen em 1787.
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Dom Smaz
Flach tornou-se um confidente e amigo íntimo de Maria Leopoldina, que se tornou Imperatriz do Brasil ao se casar com D. Pedro, um príncipe herdeiro português, em 1817. Flach recebeu a terra da Colônia Leopoldina e a administrava a partir do Rio de Janeiro.
No momento da abolição da escravidão em 1850, a plantação era uma parte importante da produção de café do país. O café constituiu 40% das exportações no Brasil, o maior produtor de café do mundo. A indústria cafeeira brasileira dependia de escravos. Na primeira metade do século XIX, 1,5 milhões de escravos foram trazidos da África para trabalhar nas plantações do país.
Hoje, Helvécia é o lar de três famílias descendentes de imigrantes alemães e uma família descendente de imigrantes suíços. Mais de 80% da população atual é de ascendência africana. As culturas europeias e africanas coexistem em choque ideológico: evangélicos criticam os negros para praticar rituais “maus”. A escravidão ainda assombra esse espaço.
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Helvécia, um vilarejo “suíço” da cor do café
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Alguém com a vista cansada precisa olhar duas vezes para encontrar a Helvécia sobre um mapa rodoviário do estado da Bahia. De fato, esse vilarejo é tão pequeno, que só aparece com letras minúsculas. Perdido no meio de um oceano de eucaliptos, longe das vias de comunicação, Helvécia é conhecido na região como o “povoado dos…
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