Pátio interno do Kalkbreite. O paisagismo foi sugerido pelos moradores: parquinhos para as crianças, árvores, jardins e praças estão abertos também ao público externo, um compromisso assumido com a cidade de Zurique, que apoiou o projeto.
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Em pleno centro de Zurique, o pátio dá a impressão de estar no meio do campo. Moradores compartilham um restaurante e um café comunitários e no verão podem sentar na parte externa.
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Fachada do prédio de frente para a rua. No térreo, o café Bebek, um mercado de produtos orgânicos, lojas e também o cinema Houdini, com cinco salas de projeção.
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Materiais ecológicos, bom isolamento térmico, minimalismo e espaços comuns: um dos apartamentos o Kalkbreite.
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Várias salas estão disponíveis. Elas têm utilização mista: reuniões, assembléias ou até cursos de ioga.
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Um dos quartos no Kalkbreite. Muitos moradores vivem em quitinetes e compartilham espaços comuns como a cozinha e salas de trabalho.
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Vista do Kalkbreite: um pentágono espichado com até oito andares e diversos cortes irregulares, lembrando uma obra desconstrutivista pós-moderna. A abertura lateral voltada para o sul permite a entrada de mais luz no pátio interno.
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O complexo habitacional "Kalkbreite" em Zurique foi planejado pelo escritório de arquitetura Müller Sigrist juntamente com uma cooperativa de moradores e inaugurado em agosto de 2014. Nele, todos se comprometem a viver de forma ecologicamente sustentável. Dentre outros, até abdicam de ter automóveis.
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Alexander Thoele é de origem alemã e brasileira e ingressou na swissinfo.ch em 2002. Nascido no Rio de Janeiro, concluiu seus estudos de jornalismo e informática em Brasília e Stuttgart.
O prédio foi concebido para ter apartamentos, oficinas e lojas funcionando no mesmo espaço. A grande parte dos moradores vive como em comunas, compartilhando espaços comuns como cozinhas e salas de estar. O convívio é organizado em assembléias, onde se discute como melhor utilizar os espaços comuns e problemas.
A obra custou aproximadamente 64 milhões de francos (US$ 66 mio.) e foi financiada, em grande parte, por um fundo de pensão de funcionários públicos de Zurique. Os moradores, reunidos em uma cooperativa, entraram com uma pequena parte através de cotas. O projeto foi apoiado pelo governo de Zurique, que também é dono do terreno de 6.350 metros quadrados, onde funciona também uma garagem da companhia local de transportes. (Texto: Alexander Thoele. Fotos: Volker Schopp)
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