O “Collection de l’Art Brut”, em Lausanne, o primeiro museu dedicado à arte marginal, lançou uma bienal sobre temas recorrentes nas obsessões de artistas reclusos. Ele inicia o ciclo com 200 objetos de sua própria coleção de 63 mil peças.
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Suíço-brasileiro formado em jornalismo e comunicação social pela Universidade de Friburgo, Suíça. Ex-colaborador da antiga Rádio Suíça Internacional (RSI), que deu origem à swissinfo.ch.
“Museus e galerias dedicados à arte bruta estão surgindo em toda parte”, diz a diretora Sarah Lombardi. “É nosso dever continuar sendo um ponto de referência internacional, reafirmando a identidade do museu e apresentando as obras cuidadosamente montadas de nosso enorme acervo.”
Criado em 1976 por Jean Dubuffet, que cunhou o termo e começou a coleção com a doação de 5 mil obras, a famosa “Collection de l’ Art Brut” de Lausanne enfrenta um crescente apetite do mercado pela produção criativa de indivíduos que nunca quiseram se tornar parte do mundo da arte.
O termo se refere a estes indivíduos não como artistas, mas como autores, a fim de entender melhor o seu reconhecimento acidental e se manter fiel à intenção original de Dubuffet.
A mostra apresenta uma variedade de pinturas, desenhos, instalações e esculturas relacionadas com qualquer coisa que permita a locomoção por ar, água ou terra. Vindo de indivíduos presos no interior de suas mentes e que raramente se moviam, o tema é pertinente, poderoso e jovial.
(Texto de Michèle Laird e adaptação de Fernando Hirschy, swissinfo.ch)
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Arte Bruta é arrebatada por frenesi do mercado
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“Antes de tudo, a arte bruta não é um movimento artístico, com um começo e um fim”, explica Sarah Lombardi, diretora do museu Collection de l’Art Brut, o primeiro de seu tipo e o maior do mundo. O museu de Lausanne foi criado em 1976 com base na coleção do pintor francês Jean Dubuffet, que…
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