Alain Berset termina seu mandato de 12 meses como presidente suíço no final de 2018. No ano passado, ele foi acompanhado pelo fotógrafo de Fribourg, Nicolas Brodard, que acompanhou o ponto de vista único de Berset enquanto ocupava o cargo.
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Nicolas Brodard (imagens) / Daniel Rihs (texto e edição de fotos)
Este ano, Berset pode ser lembrado por muitos pela foto dele sentado numa calçada de Nova York, do lado de fora da sede das Nações Unidas, lendo suas anotações para a 73.a Assembléia Geral da ONU. A imagem realista de Berset, tirada por um fotógrafo de agência independente, tornou-se um ponto de discussão global nas mídias sociais.
Brodard adotou uma abordagem diferente. Ele estava interessado no trabalho oficial de Berset como presidente, não tanto no indivíduo. Em cada foto, ele tentou apontar a câmera de modo a espelhar a linha de visão de Berset.
Sua perspectiva presidencial revela uma gama de imagens e pontos de vista, desde sua equipe mais próxima e “fãs” até membros da imprensa. O trabalho de Brodard será publicado em fevereiro de 2019 em um livro intitulado “Conseiller federal” [Conselheiro Federal] pela editora Till Schaap Edition.
Alain Berset (1972) vem de uma família de corredores; ele mesmo foi campeão júnior nos 800 metros. Mas sua carreira política foi mais que um sprint. Depois de estudar ciência política na universidade, aos 31 anos tornou-se o membro mais jovem do Senado suíço.
Em 2011, o social-democrata foi eleito para o Conselho Federal (órgão executivo). Ele é ministro do Interior desde 2012 e é responsável por uma ampla gama de questões, incluindo cultura, saúde, igualdade e seguridade social.
O presidente da Suíça não é nem chefe de Estado nem chefe de governo. O conselho federal de sete pessoas é considerado o chefe de Estado e governo coletivo. O presidente pode ser “primus inter pares” – o primeiro entre iguais – mas ele ou ela não tem um poder maior do que o resto do gabinete.
A presidência de um ano é uma posição rotativa. As tarefas do presidente incluem presidir as reuniões do gabinete e assumir deveres especiais de representação. Eles fazem discursos no Ano Novo e no Dia Nacional da Suíça (1 de agosto), transmitidos pela televisão e pelo rádio (e swissinfo.ch). Eles também acolhem o corpo diplomático – todos embaixadores estrangeiros na Suíça – na recepção de Ano Novo.
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