Júri de cidadãos proporciona uma recomendação neutra nas votações
Na Suíça, as questões levadas a votação são tipicamente complexas e os interesses de diferentes partes são muitas vezes difíceis de decifrar. Uma solução poderia ser o uso de um júri de cidadãos, através do qual alguns cidadãos são selecionados aleatoriamente para fornecer uma avaliação equilibrada das questões votadas.
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Documentarista e cineasta originário de Berna, Michele estudou cinema na Escola de Belas Artes de Zurique. Trabalha como VJ na swissinfo.ch desde 2004. Seu interesse especial é desenvolver novos formatos de vídeo para visualização móvel, misturando animação e estilos documentais.
A seleção aleatória de cidadãos é fundamental para garantir a independência do júri. Essa é a condição fundamental para que o júri realize sua tarefa: “filtrar” ou classificar informações de campanhas e partidos políticos para fornecer aos cidadãos informações imparciais e corretas.
Em sua essência, o júri dos cidadãos deve ajudar as pessoas a tomar decisões nas urnas que sejam equilibradas e livres de qualquer interesse individual ou partidário. E, o mais importante, isso deve ser fornecido em uma linguagem clara e compreensível.
Um modelo amplamente utilizado nos EUA
Júris de cidadãos, às vezes chamados de painéis ou comitês, não são uma invenção suíça. Eles são amplamente utilizados em muitos estados dos EUA, fornecendo um modelo valioso para apoiar e fortalecer a democracia.
Em 2019, o júri dos cidadãos fará sua estreia na Suíça. O cientista político e pesquisador da democracia Charly Pache, da Universidade de Genebra, está preparando os primeiros testes práticos em alguns municípios do cantão de Genebra.
Adaptação: Fernando Hirschy
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