Em 1964, em Rangiers, separatistas atrapalharam a comemoração da mobilização de 1914 ao pé da estátua do Soldado Desconhecido. Uma estátua chamada "Le Fritz" por causa de sua aparência prussiana. (Keystone)
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Ativistas destroem a famosa estátua em 1o. de junho de 1984. Ela nunca foi restaurada desde então. (Keystone)
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Os habitantes do Jura manifestam em Delémont contra o cantão de Berna. (Keystone)
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Em 1983, ativistas do grupo denominado "Bélier", o movimento autonomista da juventude do Jura, queimam com substâncias químicas a grama do estádio Wankdorf de Berna para registrar "O Jura livre". (Keystone)
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Jovens do grupo "Bélier" atrapalham uma sessão do Parlamento suíço em 11 de dezembro de 1968. (Keystone)
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Em 1969, o livro "Defesa Civil" é distribuído em todas as residências do país a pedido do governo. Ele contém instruções para resistir a um possível ataque das forças do Pacto de Varsóvia. Em 29 de novembro de 1969, jovens do Jura queimam centenas de cópias em frente ao Parlamento federal em Berna. (Keystone)
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Manifestantes contrários ao separatismo em Moutier. Na época da histórica votação de 24 de junho de 1974, os habitantes do Jura aceitaram por uma pequena maioria a separação do cantão de Berna. (Keystone)
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Em 18 de março de 1972, manifestantes contrários ao governo de Berna bloqueam as linhas dos bondes. (Keystone)
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Personalidade polêmica do separatismo: Roland Béguelin vota no dia histórico de 24 de setembro de 1978. A população suíça aprova a criação do novo cantão por 82,3% dos votos. (Keystone)
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François Lachat, presidente da Constituinte do Jura, anuncia o resultado do plebiscito em Delémont, em 24 de setembro de 1978. (Keystone)
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A famosa pedra Unspunnen (83,5 kg), utilizada em manifestações folclóricas na Suíça, foi roubada de um museu pelos separatistas em 1984. Dezessete anos depois, decorada com estrelas europeias, é oferecida a Shawne Fielding Borer, esposa do embaixador da Suíça em Berlim e diretor da exposição nacional expo.02. (Keystone / Roger Meier).
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A pedra foi roubada mais uma vez 2005. No seu lugar, os autores deixam um paralelepípedo pintado com o motivo da bandeira do Jura. (Keystone/Peter Michel)
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Em 1982, o município de Vellerat proclamou-se uma comuna livre para protestar contra a sua manutenção no cantão de Berna. Em 1996, após um complexo processo democrático, ela finalmente se juntou ao cantão de Jura. (Keystone)
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Esse simpatizante do separatismo do Jura retorna à casa após celebrar o trigésimo aniversário do plebiscito de 23 de junho de 1974. (Keystone)
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Faz quarenta anos: em 24 de setembro de 1978, os eleitores e os cantões suíços aceitaram nas urnas a criação do cantão do Jura. Essa separação amigável do cantão de Berna ocorreu após anos de protestos e agitações.
A criação do novo cantão foi aceita por 82,3% dos votos e por todos os cantões. Com a decisão, os municípios de Delémont, Porrentruy e Franches-Montagnes se separaram do cantão de Berna para formar o novo cantão do Jura, o 26º da Confederação Suíça.
Durante muito tempo em pose do Bispado da Basileia, depois agregado à França por um curto período durante a Revolução e o Império, o Jura foi cedido ao cantão de Berna durante o Congresso de Viena em 1815. A integração dessa minoria francófona e católica em um cantão de maioria germanófona e protestante sempre foi tensa. Nos anos 1960 o protesto da população aumentou.
Finalmente a “disputa jurassiana” se resolveu através do voto. Quarenta anos depois da sua criação, o tema ainda continua ser bastante vivo.
De maioria protestante, a parte sul do “Jura histórico” recusou se integrar ao novo cantão. Porém a população de Moutier, a cidade mais importante da região, aceitou em 18 de junho de 2017 a se integração ao cantão do Jura. O voto ainda é contestado na Justiça por grupos contrários à fusão.
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Eleitores decidem se cidade fica ou muda de cantão
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Em18 de junho, Moutier escolherá se fica no cantão de Berna ou se passa a pertencer ao cantão do Jura. O resultado é incerto.
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