Temas difíceis nos plebiscitos – como explicá-los?
Elas também fazem parte do cardápio do sistema político suíço de democracia direta: iniciativas (n.r.: projetos de lei levados à plebiscito após o recolhimento do número mínimo de assinaturas) complicadas. Nesse momento, os eleitores recorrem aos especialistas. Porém muitas vezes suas explicações não são compreensivas ou neutras. O doutorando de economia Fabio Canetg encontrou uma forma de resolver o problema.
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Documentarista e cineasta originário de Berna, Michele estudou cinema na Escola de Belas Artes de Zurique. Trabalha como VJ na swissinfo.ch desde 2004. Seu interesse especial é desenvolver novos formatos de vídeo para visualização móvel, misturando animação e estilos documentais.
Novos modelos de cobranças de impostos, equiparação fiscal ou agora, a chamada “Iniciativa da Moeda Plena”: algumas das propostas complicadas levadas à votação nos últimos tempos.
Se os temas são complexos, os eleitores procuram a ajuda dos especialistas. Mas não só eles: os jornalistas também. Porém existe o risco que eles não sejam equilibrados ou até neutros nas suas interpretações.
Fabio Canetg procura um outro caminho. Ele é doutorando da Faculdade de Economia na Universidade de Berna. Seu principal tema de estudo é a política monetária. Por isso decidiu pesquisar a fundo a proposta trazida através da Iniciativa da Moeda Plena, que será levada à votação em 10 de junho de 2018. Seu principal objetivo é explicar de forma neutra a proposta. Por isso ele viaja através da Suíça e explica aos eleitores em 45 todas as implicações desse projeto de lei. Assim os eleitores estarão melhor aparelhados no momento de tomar sua decisão.
A Suíça prioriza a promoção da democracia em sua política externa (2024-2027). Mas, com Trump congelando fundos da USAID, o país pode precisar de novos parceiros. O que você acha dessa mudança?
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