Uma guerra civil que assola o Iêmen há oito anos: no país natal de Nabil Al Osaidi, a liberdade de expressão é mais uma das vítimas do conflito. No entanto ele tem todas as razões para continua a lutar, como explica em mais uma entrevista da série "Vozes Globais da Liberdade".
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Bruno atua como correspondente da democracia global. Há mais de três décadas trabalhar como correspondente internacional para o canal de televisão e rádio da Suíça germanófona, SRF.
Cineasta italiano cresceu no continente africano, mas hoje considera a Suíça o seu lar. Estudou direção de cinema na Escola Nacional de Cinema Italiano, trabalhou como editor e diretor e produtor de documentários em Berlim e Viena. Hoje integra o departamento de multimídia e oferece narrativas envolventes.
Quando o tema é mídia no Iêmen, um nome vem sempre à tona: Nabil Al Osaidi. Há alguns anos, esse refugiado vivendo na Suíça foi nomeado “Pessoa do Ano” pela organização anti-corrupção UTAD porque, como presidente dos sindicatos de jornalistas iemenitas, defendeu, nacional e internacionalmente, o direito à liberdade de expressão.
Em entrevista à swissinfo.ch, o jornalista consideram que as diversas partes do conflito “sentenciaram a liberdade de imprensa à morte”. E cita o risco direto que sua categoria corre: “Este conflito ameaça o jornalismo, pois as partes que lutam pelo poder concordaram em prender e assassinar os profissionais de imprensaLink externo“.
Al Osaidi vive na Suíça há cinco anos.Desde que chegou e solicitou proteção às autoridades, participou também de inúmeros eventos organizados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra e conferências no Clube de Imprensa. Além disso, tenta dar uma voz às vítimas da guerra civil no Iêmen através de várias plataformas de mídia. Segundo Repórteres Sem Fronteiras, o Iêmen é um dos países mais perigosos do mundo para os jornalistas.
Seu sonho é “viver uma pátria livre, onde o jornalismo independente e a liberdade de expressão sejam protegidos”. Por isso está preparado para “continuar a luta”. Mas diz que isto só pode ter sucesso com o apoio da comunidade internacional, que não deve abandonar o Iêmen.
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