O Quarteto de Diálogo Nacional da Tunísia ganhou o Prêmio Nobel da Paz na sexta-feira por sua contribuição para a construção da democracia após a Revolução dos Jasmins em 2011, declarou o Comitê do Prêmio Nobel.
Este conteúdo foi publicado em
1 minuto
swissinfo.ch com agências
English
en
Tunisian democracy-building group wins Nobel Peace Prize
original
O quarteto é composto pela União Geral Tunisiana do Trabalho (UGTT), a Confederação Tunisiana da Indústria, Comércio e Artesanato (UTICA), a Liga Tunisiana dos Direitos Humanos (LTDH) e a Ordem dos Advogados da Tunísia.
Formado no verão de 2013, o quarteto ajudou a apoiar o processo de democratização da Tunísia, quando o país estava à beira do colapso, disse o comitê.
“Ele estabeleceu uma alternativa, um processo político pacífico numa altura em que o país estava à beira da guerra civil”, disse Kaci Kullman Five, chefe do comitê.
“Mais do que tudo, o prêmio destina-se como um encorajamento para o povo tunisiano, que apesar dos grandes desafios, lançou as bases para uma fraternidade nacional que o Comitê espera servirá como um exemplo a ser seguido por outros países”, disse ainda Kullman Five
O Prêmio Nobel da Paz, no valor de 8 milhões de coroas suecas (US$ 980.000), será entregue em Oslo, no dia 10 de dezembro.
Mais lidos
Mostrar mais
Cultura
Documentário retrata adolescentes suíços forçados a voltar à terra natal dos familiares
A economia suíça deve respeitar os limites do planeta, conforme proposto pela iniciativa de responsabilidade ambiental, ou isso seria prejudicial à prosperidade do país? E por quê?
Estamos interessados em sua opinião sobre a iniciativa de responsabilidade ambiental.
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.
Consulte Mais informação
Mostrar mais
Tunísia como bom aluno da Primavera Árabe
Este conteúdo foi publicado em
O ataque de 18 de março ao Bardo – o museu nacional do país – provocou mais de vinte vítimas, mas não foi uma surpresa. No mesmo dia, o Parlamento aprovou uma nova lei de combate ao terrorismo. Todos os partidos políticos concordaram na mesma noite de continuar a transição para uma democracia moderna. Esse…
Este conteúdo foi publicado em
swissinfo.ch: A Tunísia tem hoje grandes problemas econômicos. A vida é pior do que antes do período revolucionário entre 2010 e 2011. O Fórum GlobalLink externo pode ser visto como um sinal de esperança que será escutado pelo povo? Andreas GrossLink externo: Os tunisianos parecem sentir dessa maneira. Muitos se alegram com as discussões que…
Este conteúdo foi publicado em
Eles foram convidados a pichar os muros de uma rua em Tunis. Alguns contêm referências abertamente políticas, outros são deixados à interpretação do espectador. (Imagens: Julia Slater, swissinfo.ch)
Este conteúdo foi publicado em
Debates repletos de entendimentos, informações de primeira mão que não chegam a ocupar as colunas da imprensa internacional: tudo isso ocorreu no encontro mundial da democracia em Túnis. Constantemente os participantes tunisianos, dentre os quais alguns políticos de alto escalão, apelavam por uma vigília permanente frente às forças ressurgentes. Do Fórum Global da Moderna Democracia…
“A democracia participativa é uma questão de mentalidade”
Este conteúdo foi publicado em
Contrariamente aos outros países da “primavera árabe”, a Tunísia consegui fazer a transição depois de Ben Ali. Para o jurista Yadh Ben Achour, que teve um papel-chave na preparação das reformas políticas, a história do país e uma certa experiência do consenso e da democracia “participativa” explica esse sucesso ainda frágil.
Este conteúdo foi publicado em
Esmagada por Ben Ali na Tunísia, pisoteada por Mubarak no Egito, sufocada por Gaddafi na Líbia, perseguida por Ben Saleh no Iêmen, esmagada por Assad na Síria… Tal era o estado da sociedade civil nesses países – como em muitos outros do mundo árabe – antes do suicídio de Mohamed Bouazizi, em dezembro de 2010.…
Este conteúdo foi publicado em
A população da Tunísia precipitou a queda do presidente Zine El Abidine Ben Ali. De volta ao acontecimento com fotos feitas na Tunísia, em Paris e Genebra. (Images: AFP, Keystone)
Este conteúdo foi publicado em
“Chefe, somos 48, vamos em frente ou paramos?” O chefe responde pelo rádio: “Não continuem! Já mataram muitos inocentes lá”, testemunhou um sobrevivente de um massacre perpetrado por paramilitares em 2000 em El Salado, hoje, uma cidade fantasma na geografia colombiana. Este testemunho está no relatório “Esa guerra no era nuestra” (2009), um dos 18 que…
Tunísia enfrenta um longo caminho para a democracia
Este conteúdo foi publicado em
Pierre Combernous é embaixador da Suíça na Tunísia desde setembro de 2010, poucos meses antes do início das revoltas. Na embaixada suíça, perto do lago de Túnis, o diplomata conta à swissinfo.ch como o governo suíço viu um “momento histórico” para dar seu apoio à transição, após a queda do ditador Zine el-Abidine Ben Ali.…
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.