A maior competição de ciclismo do mundo ocorre na Suíça entre 18 a 20 de julho. A realização do evento só foi possível graças à participação democrática dos municípios.
Este conteúdo foi publicado em
2 minutos
Estudou história e ciência política na Universidade de Berna. Trabalhou anteriormente para a agência Reuters e os jornais Der Bund, Berner Zeitung e na rádio Förderband. Interesse na prática suíça da democracia moderna direta em todas as suas facetas e níveis. Sempre no centro do interesse: o cidadão.
A Tour de France 2016Link externo chega em Berna no dia 18 de julho. Depois de um dia de pausa, os ciclistas continuam a disputa em direção ao cantão do Valais, onde a partir da barragem de Finhaut-Emosson, dois mil metros acima do nível do mar, os especialistas em montanhas irão mostrar suas capacidades.
Para Alexander Tschäppät, prefeito de Berna, é um grande “exercício no federalismo e na democracia” conseguir permitir que os ciclistas percorram as estradas dos cantões de Vaud, Neuchâtel, Friburgo, Berna e Valais. Ao trazer a competição para a SuíçaLink externo, Tschäppät concretizou um antigo sonho. Nada mal para completar o fim próximo dos seus doze anos de mandato.
“Os cinco cantões tiveram de se esforçar para organizar a passagem da Volta da França. Eu posso dizer que a cooperação entre as polícias cantonais e os órgãos de trânsito funciona muito bem”, declara Tschäppät para swissinfo.ch. Os custos para o cantão foram de 1,7 milhões de francos.
Cantões e municípios participaram da organização. Somente no cantão de Berna foram 40 deles. A sua importância está na característica política da Suíça, onde o sistema federativo determina que os municípios sejam soberanos na administração dos seus territórios.
“Todos participaram, mesmo se no início a motivação não era compartilhada igualmente”, afirma Tschäppät. Se um dos municípios tivesse recusado a passagem do cortejo de ciclistas, provavelmente a Volta da França, o terceiro maior evento esportivo do mundo, não teria ocorrido na Suíça.
Adaptação: Alexander Thoele
Mais lidos
Mostrar mais
Perspectiva suíça
Elogios e críticas à ambiguidade diplomática do Brasil
Como evitar que a inteligência artificial seja monopolizada?
Como evitar o monopólio da IA? Com o potencial de resolver grandes problemas globais, há risco de países ricos e gigantes da tecnologia concentrarem esses benefícios. Democratizar o acesso é possível?
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.
Consulte Mais informação
Mostrar mais
A bicicleta rápida demais para as ruas
Este conteúdo foi publicado em
No dia a dia, as bicicletas reclinadas ainda são uma rara aparição nas ruas, mas muitos as consideram ideais para um transporte sustentável. A bicicleta “Eiviestretto”, na qual o ciclista Francesco Russo bateu o recorde mundial de velocidade na pista de corrida Lausitz-Oval (Alemanha), é quase um foguete sobre rodas. Depois da largada, o bernense…
Este conteúdo foi publicado em
As bicicletas Aarios são fabricadas em modernas instalações industriais em Gretzenbach, no cantão de Solothurn, localizadas entre o templo budista de Wat Srinagarindravararam e as torres de refrigeração da central nuclear de Gösgen. Trinta anos atrás, Arnold Ramel ainda era funcionário do produtor de calçados Bally em Schönenwerd, um vilarejo vizinho. Nela foi um vendedor…
Este conteúdo foi publicado em
A França levou ouro e prata. O brasileiro Rubens Valeriano completou a prova na 21ª posição, mais de nove minutos depois do campeão. O francês Julien Absalon sua vitória olímpica de quatro anos atrás em Atenas, e Jean-Christophe Péraud completou o duplo triunfo francês nessa disciplina, que é olímpica desde os Jogos de Atlanta em 1996.…
Este conteúdo foi publicado em
A Volta da Suíça, o maior evento esportivo helvético, comemora: em 2011 ele ocorre em sua 75° edição. (Fotos: Keystone/Photopress)
Este conteúdo foi publicado em
Cancellara já havia vencido a prova em 2006, 2007 e 2009. Ele é o primeiro atleta a ser tetracampeão desde que essa disciplina foi incluída no Mundial de ciclismo, em 1994. Com uma média de 47 km/h, o também campeão olímpico de Pequim derrotou desta vez o britânico David Millar, com 1’02 de vantagem ao…
Este conteúdo foi publicado em
As imagens dessa pequena galeria dão uma pequena impressão das diversas passagens na aventura helvética. Harlin escalou, remou e andou de bicicleta do norte ao sul e do leste a oeste. (imagens: John Harlin, a não ser as que foram indicadas)
Este conteúdo foi publicado em
Ele conquistou seu terceiro título mundial na modalidade, depois de 2006 (Salzburgo) e 2007 (Stuttgart), com uma vantagem de 1min27 sobre o sueco Gustav Erik Larsson e 2min30 sobre o alemão Tony Martin. Desde as primeiras pedaladas no circuito de 16,6 km, a ser percorrido três vezes, ficou evidente que os concorrentes do campeão olímpico…
Este conteúdo foi publicado em
O mundo corre sobre duas rodas, em silêncio, na feira de Rho, perto de Milão. O Salão da Bicicleta abre as portas da 67° edição com a presença dos principais fabricantes da Europa e dos Estados Unidos, entre eles os italianos, os dinamarqueses, os austríacos, os franceses e os suíços. A feira acontece a menos…
Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.