É preciso temer a concorrência asiática?
As marcas suíças são fascinadas pela China, a amplitude do mercado e seu dinamismo. Mas inúmeras delas também temem a concorrência através dos produtos chineses, cada vez mais sofisticados. Em breve eles serão capazes de rivalizar com a qualidade dos relógios "swiss made".
O nível técnico cada vez mais elevado dos fabricantes chineses, especialmente a capacidade de dominar áreas mais avançadas das altas complicações, seria um motivo de temor pelos fabricantes suíços de relógios? Como as marcas suíças devem se posicionar em relação a essa concorrência? O selo de qualidade “swiss made” é suficiente para garantir o sucesso de relojoaria suíça? Os fabricantes helvéticos têm a tendência de se repousar nos louros dos últimos anos?
O relógio de pulso é um relógio especialmente adaptado para se usar no pulso.
O primeiro modelo que se conhece foi feito cerca de 1814 pelo relojeiro Abraham Louis Bréguet, por encomenda de Carolina Murat, princesa de Nápoles e irmã de Napoleão Bonaparte.
A invenção é ainda atribuída, mais tardiamente, em 1868, a Athoni Patek e Adrien Phillipe, fundadores da empresa Patek-Phillipe. O modelo tornou-se rapidamente popular como adereço tipicamente feminino a partir dessa altura.
No início do século XX o aeronauta brasileiro Santos Dumont, por necessitar deste modelo por razões práticas, pois tinha as mãos sempre ocupadas em seus balões, pediu ao seu amigo joalheiro, Louis Cartier, que lhe fizesse um relógio de pulso especial. Cartier colocou então uma pulseira de couro num dos maiores modelos de relógio de pulso femininos da sua colecção, e em março de 1904 ofereceu-o a Santos-Dumont.
Este episódio leva a que se considere Santos Dumont como o responsável pela popularização do relógio de pulso entre os homens.
A Primeira Guerra Mundial foi o marco definitivo no uso do relógio de pulso, já que os soldados precisavam de um jeito prático de saber as horas. (Texto: Wikipédia em português)
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