Um total de 10.126 empresas entraram em falência, um aumento de quase 37% em relação a 2021, informou na quinta-feira a associação de credores Creditreform. Cerca de dois terços dos casos foram devidos a insolvências, e um terço a deficiências organizacionais.
O aumento acentuado deve, no entanto, ser visto no contexto da Covid-19, disse a associação: em 2020 e 2021, muitas falências inevitáveis das chamadas “empresas zumbis” foram atrasadas por medidas emergenciais de apoio estatal pandêmico às empresas.
Com o fim definitivo de tais medidas – que já estavam se esvaindo no ano passado – a normalidade voltou ao cenário empresarial, disse Creditreform.
Uma peculiaridade nas estatísticas foi o aumento de 46% – para 3.330 casos – nas falências devido a deficiências organizacionais. Creditreform disse que isto pode ser devido ao fato de algumas empresas terem sido deliberadamente deixadas em estado dilapidado a fim de fugir da responsabilidade.
Menos indivíduos
Entretanto, o número de pessoas privadas que entraram em falência caiu 5% para 8.228. Destas, menos de 1.000 eram de pessoas vivas, as demais faleceram.
Quanto ao próximo ano, a Creditreform não espera que as falências abrandem, dadas as incertezas econômicas provocadas pela guerra da Ucrânia, o aumento dos custos de energia, a alta inflação na zona do euro e provavelmente a recessão em muitos países.
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