“O Conselho Federal decidiu que a expulsão de diplomatas é uma medida que deve ser tomada no contexto de uma política de segurança, não como uma sanção para algo”, disse Cassis em uma entrevista com a televisão pública suíça RTS na quinta-feira.
Ele advertiu que “mudar as regras do jogo” vai “causar muita confusão”. Cerca de 200 diplomatas russos foram expulsos da Europa 48 horas depois das notícias de centenas de mortes de civis na cidade de Bucha, ocupada pela Rússia. A Rússia rejeitou firmemente a acusação e seu embaixador nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, alegou que “nenhum civil sofreu qualquer tipo de violência”.
Cassis também advertiu contra o uso do termo “crimes de guerra” antes que os fatos fossem estabelecidos sobre o que ocorreu na Ucrânia. Ele repetiu que a Suíça queria uma investigação internacional independente para verificar se foram cometidos crimes de guerra. O Conselho de Direitos Humanos da ONU acaba de lançar uma comissão internacional de inquérito para cumprir este mandato.
“Estas são indicações de crimes de guerra”, disse Cassis na entrevista da RTSLink externo. “Eles não são crimes de guerra até que um tribunal o diga”.
Na quinta-feira, a Suíça se juntou a outras 92 nações na votação para expulsar a Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Esta foi apenas a segunda vez que um país foi expulso deste órgão da ONU depois da Líbia, em 2011. A Rússia havia advertido aos países que um voto no sim ou abstenção seria visto como um “gesto antipático” com conseqüências para os laços bilaterais.
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