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Agência reguladora suíça defende emissão de obrigações do Credit Suisse

FINMA
Urban Angehrn tem sido o diretor da FINMA desde 2021. © Keystone / Anthony Anex

A Autoridade de Supervisão do Mercado Financeiro Suíço (FINMA) justificou sua decisão controversa de escrever o valor dos títulos AT1 do Credit Suisse como parte da aquisição do UBS pelo Credit Suisse, dizendo que as "condições contratuais" foram cumpridas.

A Suíça atraiu a ira dos investidores depois que a FINMA anunciou que estava amortizando os títulos AT1 (Additional Tier 1 capital), no valor de cerca de CHF16 bilhões (US$17 bilhões) como parte da aquisição orquestrada pelo governo do Credit Suisse por seu concorrente UBS. Na quarta-feira, o Financial Times informou que os detentores de obrigações americanas estão se preparando para processarLink externo o governo suíço pelas perdas.

Em uma declaraçãoLink externo emitida na quinta-feira, a FINMA disse que a nota cumpriu com as obrigações contratuais. “Os instrumentos AT1 emitidos pelo Credit Suisse estipulam contratualmente que eles serão completamente escritos em um ‘Evento de Viabilidade’, em particular se for concedido apoio extraordinário do governo”, declarou a FINMA na quinta-feira.

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Como parte do acordo de aquisição, o banco central suíço concordou em facilitar a transação fornecendo CHF100 bilhões (US$109 bilhões) em liquidez ao UBS e Credit Suisse. O governo também concordou em absorver até CHF9 bilhões de perdas potenciais do UBS.

O órgão regulador instruiu o Credit Suisse a reduzir a zero os títulos AT1, amplamente considerados como investimentos relativamente arriscados, enquanto os acionistas receberão pagamentos pelo valor da aquisição das ações. Isto diz respeito a 13 títulos AT1, cujo valor nominal é próximo a 16 bilhões de francos suíços.

O empréstimo do banco central ao Credit Suisse, apoiado pelo governo federal, significou que “estas condições contratuais foram cumpridas para os instrumentos AT1 emitidos pelo banco”, disse a FINMA.

A FINMA sugeriu que os credores endereçassem reclamações aos “emissores dos instrumentos de capital”, que, neste caso, é o Credit Suisse.

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