Ciberataques e desinformação se tornaram grandes campos de batalha para a inteligência estrangeira durante a guerra na Ucrânia, diz o diretor do Serviço Federal de Inteligência (SFI).
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Keystone-SDA/NZZ/jdp
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Attack on Ukraine wasn’t ‘strategic surprise’, says Swiss intelligence chief
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“O ataque [à Ucrânia] não foi uma surpresa estratégica”, disse Christian Dussey em entrevistaLink externo ao Neue Zürcher Zeitung em parceria com o Le Temps na quinta-feira. “Nós indicamos uma alta probabilidade a partir de janeiro de 2022 de que haveria uma prazo de cerca de um mês para um ataque após o fim dos Jogos Olímpicos de Pequim em 20 de fevereiro de 2022”.
Mas assim como os meteorologistas não podem confirmar quando uma tempestade chegará, os serviços de inteligência não podem dizer exatamente quando um ataque acontecerá, disse Dussey, que assumiu o cargo de diretor do serviço secreto suíço em abril de 2022, depois de servir como embaixador da Suíça no Irã.
“Se cometemos um erro, foi porque subestimamos a disposição do Presidente Putin de correr riscos”, acrescentou ele. A unidade de inteligência precisa analisar melhor não apenas as capacidades dos adversários, mas também suas intenções, bem como comunicar mensagens mais claramente às autoridades.
Guerra híbrida
A guerra da Ucrânia também revelou a importância do campo de batalha cibernética não apenas para a segurança nacional, mas nas guerras da informação. Enquanto o combate acontece no campo de batalha, também temos que “lutar pela narrativa” em meio à crescente desinformação.
Dussey acrescentou que o serviço de inteligência tem observado um aumento dos ciberataques desde que a guerra começou. Ele não espera que isso mude em breve com a crescente influência da tecnologia.
“Seja na biologia sintética ou na inteligência artificial”. Qualquer coisa pode de repente se tornar uma arma”, disse Dussey.
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