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Cidades suíças têm os maiores salários do mundo

Um Rolls-Royce perto da Paradeplatzes em Zurique Keystone

Zurique e Genebra estão, de acordo com um estudo do UBS, entre as cidades mais caras para se viver. O banco publica um estudo completo“Preços e Salários”de três em três anos e faz uma atualização anual.

No, entanto, as duas cidades suíças também estão entre as que têm melhores salários.

Os suíços não são apenas os maiores poupadores do planeta, com um investimento financeiro de 210 mil francos suíços per capita, eles também estão classificados em primeiro lugar na categoria de preços e salários, como mostra um estudo do UBS. Desde 1971, o banco compara os dados de 73 cidades de todo o mundo.

As cidades suíças de Genebra e Zurique continuam entre as mais caras do mundo, sobretudo nos gêneros alimentícios. O nível de preços em Zurique está em segundo lugar, apenas a capital norueguesa Oslo é mais cara. Genebra caiu em relação a 2009 do quarto para o terceiro lugar. Atrás dela estão Tóquio, Copenhague e Nova Iorque. Referindo-se ao índice representativo, segundo o qual o UBS compara os níveis de preços, com uma renda local, Nova Iorque é a cidade mais cara do mundo e Genebra é um pouco mais cara que Zurique.

O nível de preços sozinho não diz nada sobre como a vida é muito cara para cada cidade. Portanto, é preciso dar uma olhada nos salários. Novamente, as duas cidades suíças estão no topo.

Carga tributária

Uma coisa é impressionante: a carga tributária na Suíça é relativamente baixa. Assim, o salário bruto, em Copenhague, em comparação com os de Zurique, é 30% inferior. As duas cidades suíças, portanto, estão entre as mais caras do mundo, mas os salários também são altos. Ao relacionar preços com renda, o estudo torna diferentes cidades comparáveis. Aqui, novamente Zurique está em primeiro lugar, Genebra em sétimo.

Basileia ainda não está representada no estudo, mas segundo o economista do UBS e coautor do estudo, Daniel Kalt, a diferença entre cidades suíças é relativamente baixa para os padrões internacionais. Ele descarta qualquer relação com a taxa de câmbio, na Suíça. Além disso, o mercado interno suíço é submetido apenas nos últimos anos à concorrência, por exemplo, com o aparecimento de redes de supermercados alemãs.

Leste europeu e África

O fosso entre a Europa Ocidental e Oriental diminuiu de 35% no início de 2009 para 26% atualmente. Fenômeno similar ocorreu entre o Norte e o Sul da América.

Na África, apenas duas cidades são citadas no estudo, como Johannesburg e Nairobi. A capital do Quênia está em penúltimo lugar em poder de compra.

As mais baratas

As cidades mais baratas do mundo são Kuala Lumpur, Bombay, Nova Dehli e Buenos Aires. Conforme os autores do estudo, a distância entre as classificações também pode ser explicada pelas flutuações das taxas de câmbio. Devido à desvalorização crescente do dólar, Nova Iorque e Chicago decaíram, ficando em sétimo e décimo quarto lugar, respectivamente.

Já Pequim e Xangai continuam no grupo das cidades mais baratas do planeta, em 62° e 60°, apesar do vigoroso crescimento econômico da China. A explicação está no fato de que o yuan, a moeda chinesa, não está submetido às pressões do mercado. A moeda é totalmente controlada pelo banco central chinês.

Europa

O custo de vida mais elevado está na Europa, que tem 14 cidades dentre as 20 mais caras do mundo. No quesito salários, a Europa também domina nas classificações. As remunerações mais altas são pagas em Copenhague, Oslo, Zurique e Genebra. Nova Iorque está na quinta posição, seguida por Londres, Chicago, Dublin, Frankfurt e Bruxelas.

A brochura “Preços e Salários” é publicada de três em três anos pelo banco UBS desde 1970. Ela é destinada à clientela Empresas ativa em escala mundial e à clientela particular orientada para o plano internacional. A comparação de preços e salários é particularmente interessante para os turistas e as pessoas que fazem frequentes viagens de negócios. O estudo contém dados das 73 cidades mais importantes do mundo, com preços de 122 bens e serviços, poder de compra e nível de vida.

Fonte: UBS

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