Comércio de commodities saqueadas pode ser crime de guerra
O Procurador Geral da Suíça, Stefan Blättler, advertiu as empresas suíças de comércio de commodities, que lidam com grãos, carvão e outras commodities roubadas da Ucrânia, que elas poderiam ser processadas.
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Keystone-SDA/reuters/jdp
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Trading looted commodities could be war crime, says attorney general
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“Comercializar matérias-primas saqueadas poderia constituir um crime de guerra”, declarouLink externo Stefan Blättler, que se tornou Procurador-Geral em 1º de janeiro, no jornal Le TempsLink externo, na quarta-feira.
Embora isto seria sem precedentes, ele disse que além dos crimes de guerra cometidos na Ucrânia, existem também certos delitos cometidos a uma distância considerável de um conflito em andamento que poderiam ter uma ligação direta com ele. Ele não tinha conhecimento de nenhuma condenação até o momento, mas disse que os promotores suíços já estavam conduzindo investigações criminais.
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A Suíça é um dos mais importantes centros de comércio de commodities do mundo. Estima-se que 900 empresas, incluindo grandes comerciantes como Trafigura, Glencore, Mercuria e Vitol, estejam sediadas no país. De acordo com a Associação Suíça de Comércio e Navegação, o setor representa 35.000 empregos e 4% do produto interno bruto na Suíça.
Cerca de três quartos do petróleo bruto e dos produtos petrolíferos russos são administrados na Suíça. O país também serve como centro para o comércio de grãos e óleos vegetais russos e ucranianos. Serviços bancários especializados que fornecem crédito aos comerciantes juntamente com empresas de navegação preenchem outra parte importante do sistema comercial.
O setor é conhecido pela pouca transparência, o que dificulta a rastreabilidade do fluxo de mercadorias e suas origens. No final de junho, o governo suíço disse queLink externo queria reunir dados mais específicos sobre o setor de comércio de commodities, que até agora não havia sido registrado como uma atividade separada.
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