“Sucessos notáveis” foram avaliados em questões como direito, abertura de mercados e eficiência regulatória. Uma preocupação, no entanto, com o controle dos gastos do governo.
“A economia suíça é beneficiada pelos altos níveis de flexibilidade e a força das instituições do país, que incluem uma forte proteção dos direitos de propriedade e tolerância mínima para a corrupção”, escreveram os autores do 2016 Index of Economic FreedomLink externo, que mede a liberdade de um país em termos de direitos de propriedade e liberdade regulatória do governo.
“A abertura ao comércio mundial e ao investimento internacional permitiu que a Suíça se tornasse uma das economias mais competitivas e inovadoras do mundo.”
O país ficou em quarto lugar no ranking geral, atrás de Hong Kong, Singapura e Nova Zelândia. Foi um dos cinco países, juntamente com a Austrália, colocados na categoria “livre”.
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“Principalmente livre” ficaram a Grã-Bretanha (10), Estados Unidos (11) e Alemanha (17). Países “moderadamente livres” incluíram França (75) e Itália (86). A Grécia (138) foi julgada “principalmente não-livre” e vários países sul-americanos caíram na categoria mais baixa, “reprimido”. Em último lugar ficou a Coreia do Norte e oito países devastados pela guerra não foram classificados.
Os dez fatores usados para calcular o índice são corrupção no governo, barreiras ao comércio internacional, imposto de renda e taxas de imposto sobre as empresas, gastos do governo, Estado de direito e capacidade de fazer cumprir contratos, encargos regulatórios, restrições bancárias, regulamentação do trabalho e atividades do mercado negro.
A Heritage Foundation diz que sua missão é “formular e promover políticas públicas conservadoras, baseadas nos princípios da livre iniciativa, da limitação do Estado, da liberdade individual, dos valores tradicionais americanos e de uma forte defesa nacional”.
Adaptação: Fernando Hirschy
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