O Senado suíço renunciou a introduzir cotas para limitar a imigração. Sua solução, considerada compatível com a livre circulação de pessoas, pretende que seja dada preferência a quem mora na Suíça na hora de empregar alguém.
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Como jornalista baseada em Berna, estou particularmente interessada nas questões sociais, mas também política e mídias sociais. Trabalhei anteriormente na mídia regional, dentre elas, no Jornal do Jura e na Rádio Jura Bernense.
Com isso, as empresas devem implementar a iniciativa sobre a imigração em massa, adoptada em 9 de fevereiro de 2014. Os empregadores que desejam recrutar no exterior terão antes que procurar os trabalhadores desempregados que residem na Suíça e justificar qualquer recusa.
Os senadores optaram por uma preferência nacional e renunciaram a introduzir cotas ou limites máximos, favorecendo uma solução que respeite o acordo sobre a livre circulação de pessoas (ALCP).
Apenas o Partido do Povo Suíço (SVP, na sigla em alemão), que lançou a iniciativa sobre a imigração em massa, manteve sua posição e votou a favor de uma aplicação literal do texto. “Não é a União Europeia ou os cidadãos europeus que devem decidir quem tem o direito de vir para a Suíça, são os suíços que decidem quem pode ser nosso hóspede”, insistiu o senador Peter Föhn, exigindo que fosse respeitado o voto popular.
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Adaptação: Fernando Hirschy
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