Credit Suisse planeja cortar 5.000 empregos no mundo
O banco suíço Credit Suisse está planejando cortar cerca de 10% de sua força de trabalho como parte de um grande esforço de redução de custos, de acordo com várias reportagens da mídia.
A agência de notícias Reuters informou na quinta-feira que alguém com conhecimento direto do assunto indicou que 5.000 postos deverão ser cortados, o que representa cerca de uma em cada dez posições no segundo maior banco da Suíça.
O Credit Suisse recusou-se a responder aos pedidos de confirmação da Reuters, repetindo que daria uma atualização sobre sua revisão estratégica com seus ganhos do terceiro trimestre no próximo mês. Qualquer comentário sobre os resultados desta revisão era especulativo neste momento, acrescentou o banco.
A escala dos potenciais cortes de empregos vem seguindo uma série de escândalos e o aumento das multas aplicadas ao banco. Em junho, o Credit Suisse foi condenado por não impedir a lavagem de dinheiro por uma quadrilha de tráfico de cocaína búlgara no primeiro julgamento criminal da Suíça de um de seus principais bancos. O banco está apelando da decisão.
O banco também ainda está lidando com o impacto das perdas associadas com o fundo de hedge da Archegos e o grupo financeiro Greensill.
A empresa está atualmente passando pelo que se refere como um ano de “transição” com um novo CEO e várias medidas para reduzir a evolução dos riscos nos bancos de investimento e aumentar a gestão do patrimônio.
As discussões sobre cortes de empregos estão em andamento e o número de reduções ainda pode mudar, disse a fonte da Reuters. O jornal suíço Blick informouLink externo anteriormente que mais de 3.000 postos de trabalho seriam eliminados, a maioria dos quais viria da sede em Zurique.
O Credit Suisse já disse que pretende cortar custos de CHF15,5 bilhões (US$ 15,8 bilhões) a médio prazo. Até agora, ainda não delineou cortes de empregos.
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