Dick Marty, promotor suíço e “caçador de mafiosos”, morre aos 78 anos

O ex-senador e promotor público suíço Dick Marty morreu na quinta-feira, aos 78 anos, segundo confirmou seu partido.
Marty nasceu no cantão de língua italiana de Ticino, no sul do país, onde atuou como promotor público adjunto e depois como promotor público de 1975 a 1989. Ele foi membro do governo cantonal do Ticino de 1989 a 1995.
Eleito para o Senado suíço em 1995, foi membro do Partido Radical, de centro-direita. Ele deixou o cargo em 2011. Entre suas iniciativas estavam a instalação de um promotor federal independente e a descriminalização do aborto.
Foi eleito para a assembleia parlamentar do Conselho da Europa em 1999 e presidiu o Comitê de Assuntos Jurídicos e Direitos Humanos de 2005 a 2008. Ele se aposentou em 2011.
Em nome do comitê, ele investigou as prisões secretas da CIA na Europa, publicando um relatório em 2006 que dizia que 14 países haviam conspirado com os EUA em uma “teia de aranha” de abusos de direitos humanos. Marty disse que outros países, inclusive a Suíça, haviam se envolvido ativa ou passivamente na detenção ou transferência de pessoas desconhecidas.
Em 2010, ele publicou um relatório sobre a suspeita de tráfico de órgãos em Kosovo, que implicava membros de alto escalão do Exército de Libertação de Kosovo (KLA). A última investigação foi aparentemente o catalisador de uma suposta ordem de assassinato contra Marty da Sérvia, que nunca aceitou a formação de um Kosovo independente.
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