O presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti, recebeu 14,2 milhões de francos suíços de remuneração em 2017, em comparação com 13,7 milhões de francos suíços em 2016
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A diferença entre os mais altos salários e os mais baixos pagos pelas 39 maiores empresas da Suíça continua alta, apesar de um voto de 2013 contra os salários exorbitantes.
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Executives still paid exorbitant salaries at big Swiss firms
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De acordo com o maior sindicato da Suíça, a Unia, em 2017 a proporção média entre o topo e o fundo nessas empresas era de 1:143.
O diretor-executivo do principal banco suíço, o UBS, levou para casa o maior salário, 14,2 milhões de francos. O banco tem a maior diferença entre o maior e o menor salário (1:273), de acordo com o ranking da Unia publicado na quinta-feira (21).
Os patrões da Novartis, da Roche e da ABB têm renda anual 200 vezes maior do que o empregado mais mal pago.
Coletivamente, os CEOs das 39 principais empresas receberam CHF172 milhões – quase CHF1 bilhão se outros tipos de remuneração forem incluídos no cálculo. E, embora a diferença tenha diminuído ligeiramente desde 2016, os salários dos executivos continuam altos, observa a Unia.
Por setor, o diferencial salarial é mais pronunciado nas grandes empresas farmacêuticas (1:213), seguido pelo setor bancário e de seguros (1:195).
Um claro contraste também está claro nos gigantes da alimentação Nestlé e Lindt & Sprüngli (1:164). A diferença é muito mais estreita – pouco menos de 1:20 – nos gigantes dos supermercados Migros e Coop.
A iniciativa de 2013 para limitar os salários dos executivos não mudou nada, observou a Unia. Enquanto os lucros globais das empresas analisadas caíram 24%, os salários de seus principais executivos caíram apenas 3,4%.
Apenas uma mulher, Jasmin Staiblin, chefe da Alpiq, estava entre os 39 executivos em questão. Com um rendimento de quase CHF2 milhões, ela se posiciona no terço inferior do ranking.
swissinfo.ch/fh
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