Empresa suíça fabrica vacina russa Sputnik V na Itália
Frente ao surgimento de novas mutações do novo coronavírus e aumento de contaminações, muitos países correm para aumentar a capacidade de produção de vacinas contra a covid-19.
Keystone / Zoltan Mathe
A farmacêutica suíça Adienne Pharma & Biotech SA, sediada em Lugano (sul), irá produzir a vacina Sputnik V contra covid-19 em sua fábrica na Itália, marcando o primeiro acordo de produção europeu para a vacina russa.
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AFP/Bloomberg
O acordo foi firmado com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês) para fabricar a vacina em uma fábrica da AdienneLink externo em Milão, declarou o presidente da empresa, Antonio Francesco Di Naro, à agência de notícias Bloomberg.
O início da produção está sujeito à aprovação dos reguladores italianos. “Nenhuma meta de produção pode ser estabelecida a partir de agora”, ressaltou Di Naro.
O acordo foi assinado em um momento em que o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, se comprometeu a acelerar a campanha de vacinação para contrapor o novo aumento de contágios pelo novo coronavírus, que já fez 100 mil vítimas no país.
No início de março, Draghi foi o primeiro líder europeu a bloquear a exportação para a Austrália de uma remessa da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, depois que a empresa reduziu drasticamente as entregas planejadas para a União Europeia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta segunda-feira (8) que a União Europeia (UE) poderá bloquear outras exportações de vacinas, depois que a Itália bloqueou um envio de vacinas para a Austrália. “Não foi um caso isolado”, explicou a chefe do Executivo europeu ao jornal WirtschaftsWoche.
Para defender a iniciativa italiana, Von der Leyen alegou que a “AstraZeneca entregou à UE menos de 10% das quantidades solicitadas no período de dezembro a março”.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) declarou, em 4 de março, que iniciou uma revisão contínua do Sputnik V para testar a conformidade com os padrões de segurança e qualidade, o primeiro passo para obter aprovação para uso na União Europeia. A vacina russa começou a ganhar maior reconhecimento internacional depois que a revista médica The Lancet publicou resultados de testes mostrando uma eficácia de 91,6%.
O diretor-executivo da RDIF, Kirill Dmitriev, disse à televisão estatal italiana Rai, no domingo, que estavam em andamento conversações para produzir a vacina Sputnik V na Itália até o verão.
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