Espaço, o campo definitivo do investimento sustentável
O espaço não é mais um domínio exclusivo dos países. A iniciativa privada já constrói foguetes ou envia satélites. Uma nova fronteira para investidores como nos primórdios da internet, argumenta o ex-banqueiro Raphael Röttgen. Para investir, bastam bons contato, dinheiro e paixão.
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Depois de iniciar a carreira na imprensa regional (jornal e rádio) na Suíça francófona, entrei para a Rádio Suíça Internacional (RSI) em 2000, que depois veio se tornar a plataforma online swissinfo.ch. Desde então, escrevo - e às vezes rodo até vídeos - sobre todos os tipos de assuntos: de política à economia, cultura e ciência.
Um valor astronômico: 46 bilhões de dólares. Esse seria o preço da SpaceX, a empresa de Elon Musk que agora transporta astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS). A empresa já arrecadou quase cinco bilhões e meio através de fundos de investimento. Mais discretamente, a Blue Origin, a outra grande empresa espacial privada, recebe US$ 1 bilhão por ano de seu fundador Jeff Bezos. Ele tem como pagar: o chefe da Amazon é considerado o homem mais rico do mundo.
Por sua vez, a Virgin Galactic, fundada por outro bilionário, Richard Branson, e que promete enviar turistas em voos suborbitais em breve, recebeu financiamento substancial de fundos soberanos sediados nos Emirados Árabes Unidos.
Estes três principais atores estão longe de serem os únicos. Nos últimos dez anos, as empresas espaciais têm crescido como cogumelos após a chuva. Em 2009, a arrecadação de fundos para tais empresas totalizou apenas um bilhão de dólares. Em 2019, já era de US$ 6 bilhões. Mais da metade desse dinheiro foi destinado a três tipos de atividades: comunicações via satélite, observação da Terra e construção de foguetes.
Das finanças ao espaço
Estes números são fornecidos por Raphael Röttgen em seu livro Hoch Hinaus. Com duas décadas de experiência em finanças, o alemão, que vive na “Costa Dourada” do lago de Zurique, vê o espaço como um campo de ação futuro para os investidores.
Entretanto, ele não quis escrever um manual para investidores, “que acabará nas prateleiras especializadas das livrarias”, diz ele. “As pessoas que querem investir o acharão útil, mas aqueles que querem trabalhar no espaço, e todos aqueles que só querem olhar, entender e ficarem maravilhados, também devem achá-lo útil”.
Em 236 páginas, o livro oferece um vasto panorama da exploração do espaço, desde os primeiros foguetes até a perspectiva distante de colonizar a Lua ou Marte.
Em 2017, Raphael Röttgen deixou o mundo dos bancos (ele trabalhou para o JP Morgan e Deutsche Bank, entre outros) e se formou em estudos espaciais na Universidade Espacial Internacional em Estrasburgo. No início de 2020 fundou a E2MC, uma empresa de consultoria de investimento espacial. Ela trabalha para criar pontes para tornar o espaço mais acessível aos investidores.
Por enquanto, a grande maioria dessas empresas no setor espacial são startups e nenhuma (exceto a Virgin Galactic) está listada na bolsa de valores. “Se você quer investir, você tem que responder a pedidos de fundos, ou conhecer pessoalmente um dos gerentes da empresa. E os montantes devem ser substanciais, não menos do que algumas dezenas de milhares de francos”. Em outras palavras, o espaço não é (ainda) um domínio para os corretores de domingo.
Boom dos foguetes
Entretanto, o espaço já está muito presente em nossas vidas, e há muito mais tempo do que a maioria das pessoas imagina; quer pensemos apenas em telecomunicações, GPS (e outros sistemas de posicionamento) ou no monitoramento de nosso planeta (para clima, agricultura, poluição e tantas outras áreas).
Uma área que está em franca expansão é a dos foguetes. Há muito tempo, as agências espaciais nacionais costumavam obter fornecimentos exclusivos dos gigantes do complexo militar-industrial. Arianespace, depois SpaceX e Blue Origin romperam estes monopólios. No ano passado, Israel quase se tornou a quarta nação a fazer uma aterrissagem controlada na lua. E mesmo que sua sonda Beresheet tenha se espatifado no solo lunar, ela ainda é a primeira nave espacial financiada principalmente pelo setor privado a chegar a outro mundo.
O desafio é claro: baixar o preço por quilograma de carga útil retirada da atração gravitacional da Terra, que atualmente é de várias dezenas de milhares de dólares. Inovações como o Falcon 9 do SpaceX, o primeiro foguete reutilizável, devem dar uma grande contribuição para isso.
Paixão pelo risco
Mas antes que a empresa de Elon Musk conseguisse esta façanha, ela também teve sua quota de acidentes. O lançamento de um foguete nunca é uma operação de rotina. E, por analogia, investir no espaço também tem seus riscos. Na Suíça, não esquecemos o colapso da Swiss Space Systems, a startup do cantão de Vaud, que estava tentando quebrar a barreira do preço de se colocar pequenos satélites em órbita, mas cujo plano de negócios era inteiramente baseado em otimismo excessivo, para não dizer em um grande blefe.
Raphael Röttgen está bem ciente disso. “Investir nas fronteiras da tecnologia é sempre um risco. Mas pode compensar a longo prazo. Basta pensar nas primeiras empresas que entraram na Internet”. E quanto ao risco de uma bolha? É claro que há, como tudo o que é novo. Mas o espaço também é um setor paradoxalmente mais tradicional: trata-se de construir máquinas. E as garantias do Estado são sólidas. “É interessante notar que Elon Musk e Jeff Bezos começaram ambos fazendo fortuna na Internet antes de entrarem em atividades industriais”.
E então, a menos que você esteja apostando na exploração da água na Lua para futuras colônias ou para missões a Marte, o retorno do investimento não está necessariamente muito longe. “Se você escolher uma empresa que processe dados enviados por satélites, por exemplo, o lucro pode ser rápido”.
Sustentável
O entusiasmo, em todo caso, está bem presente. Raphael Röttgen é um viajante frequente (sua empresa tem escritórios na cidade suíça de Zug, na Flórida e no Brasil), e diz que encontra entusiasmo em todos os lugares. “O espaço faz você sonhar, as perspectivas são muito excitantes, o potencial é enorme, é a nova fronteira”.
Percebe-se também um toque de idealismo no antigo profissional financeiro: “As pessoas que estiveram lá em cima falam frequentemente sobre este ‘efeito de visão panorâmica. Vista do céu, a Terra é sem fronteiras, é uma lição para nossos políticos, que deveriam dar uma volta em órbita. Talvez cheguemos lá com o turismo espacial. Mas, falando sério, vejo o espaço como um fator unificador para a humanidade”.
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Como o telescópio CHEOPS investiga exoplanetas
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O telescópio espacial CHEOPS observa estrelas brilhantes conhecidas por hospedar planetas. Os dados coletados ajudarão a determinar de que são feitos os exoplanetas.
Raphael Röttgen tem uma visão bastante otimista, embora ele não descarte desenvolvimentos mais obscuros. Por exemplo, uma corrida armamentista no espaço, no dia em que se tiver que proteger rotas comerciais para a lua ou para os asteroides, cujos recursos minerais já estão fazendo algumas pessoas salivarem. Mas esta perspectiva ainda está muito distante.
Até lá, será que o espaço seria a fronteira final para investimentos sustentáveis? Raphael Röttgen acredita sinceramente em seu impacto positivo. “Se você olhar para áreas como a observação da Terra, que é usada para entender a mudança climática ou para otimizar o planejamento agrícola, ou a produção de novas drogas em microgravidade, eu diria que ela está muito de acordo com os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.
Startup para limpeza orbital
“O espaço está esperando pela nova Greta Thunberg”, escreve Raphael Röttgen no capítulo sobre a verdadeira lata de lixo que se tornou a região orbital da Terra, cheia de milhares de objetos de vários tamanhos, cada um dos quais pode ter o efeito de uma bomba, lançada a 20 vezes a velocidade de uma bala de fuzil.
Os astronautas sabem disso, assim como os operadores de satélites. Portanto, não é raro que seja necessária uma pequena correção de rumo para evitar uma colisão. O telescópio espacial suíço CHEOPS teve que fazer isso no início de outubro.
Clearspace, uma empresa suíça que surgiu do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne (EPFL), conseguiu convencer a Agência Espacial Europeia da importância de seu projeto e deve receber 86 milhões de euros para seu desenvolvimento. Programado para 2025, o primeiro “zelador do espaço” será um satélite capaz de capturar destroços voadores e colocá-los em órbita para que queimem ao reentrarem na atmosfera.
Se for bem-sucedida, a Clearspace se juntará às fileiras da indústria espacial suíça, que já incluem mais de 100 empresas de todos os tamanhos.
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Um planeta desafia a teoria sobre a formação dos corpos celestes. Ele está na constelação do Dragão, a 560 anos-luz da Terra. Pela sua massa, este monstro apelidado de "planeta Godzila", deveria ser uma esfera de gás. Na verdade, ele é um amontoado de pedras. Em Genebra e em Harvard, os astrofísicos que o descobriram estão perplexos.
Ele nem chamaria mais a atenção, pois já tinha sido observado e assinalado. Desde 2011, o catálogo dos planetas que orbitam em torno das estrelas distantes do nosso sistema solar deu ao astro um nome e um sobrenome: Kepler-10c. O número indica que ele foi o décimo planeta descoberto pelo telescópio espacial norte-americano Kepler.
Então, por que todo este frenesi, três anos depois? A questão é que nem tudo tinha sido descoberto. O telescópio Kepler- como o seu homólogo franco-europeu Corot – foi construído para reconhecer os exoplanetas (planetas extrassolares), através do método de trânsito. Ele mede a diminuição da luminosidade de uma estrela quando um planeta atravessa a sua frente. A partir desta informação, os cientistas deduzem as dimensões do astro celeste e o tempo de rotação ao redor da sua estrela.
Na época da sua descoberta, o diâmetro de Kepler-10c media 29 mil quilômetros (2,3 vezes o da Terra) e ele foi registrado no catálogo, provisoriamente, como "mini Netuno", ou seja, uma esfera de gás.
Para obter mais informações sobre estes novos planetas, os astrofísicos tentam determinar a massa. Esta é a missão dos espectrógrafos, combinados com grandes telescópios no chão, que medem a velocidade radial das estrelas. Em outras palavras: calculam as mínimas perturbações de suas viagens pela provável galáxia, graças à presença de planetas.
O vídeo explica melhor estas duas metodologias de revelação (trânsito e velocidade radial)
Atualmente, os dois espectrógrafos de maior precisão foram construídos no Observatório da Universidade de Genebra. Cada um deles está localizado num hemisfério diferente. O HARPS-Norte, ao contrário do HARPS-Sul, está pouco acima da linha do Equador, na ilha de Las Palmas, no arquipélago das Canárias. Ele foi o responsável pela descoberta do valor da massa e, como consequência, pelo cálculo da densidade de Kepler-10c. O estudo foi publicado na revista Astronomy&Astrophysics, no começo do mês de junho, e pegou de surpresa os especialistas em planetas extrassolares, os exoplanetas.
"Com uma densidade como esta, ele não pode não ser composto por rochas", explica Boston Xavier Dumusque, principal autor do artigo. "Foi uma grande surpresa quando nos demos conta do que tínhamos descoberto. O resultado contradiz os modelos de formação dos planetas que tínhamos desenvolvido nos últimos dez anos e que, até agora, sempre foram respeitados. Isto significa uma espécie de revolução."
"A formação dos planetas, assim como a conhecemos hoje, começa sempre a partir de uma grande nuvem gasosa ao redor de uma estrela", esclarece o jovem astrofísico franco-suíço, que estudou em Genebra e em Porto, antes de passar pelo Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. "Esta nuvem não contém mais de 1% de material pesado, que formaria o núcleo dos planetas. O resto é formado por elementos em estado gasoso."
Ao longo das centenas de milhões de anos necessários para o nascimento de um planeta, a força de gravidade do núcleo atrai os gases. E se o núcleo for suficientemente pesado, vai acabar atraindo toda a nuvem inicial, dando forma aos gigantes gasosos semelhantes aos quatro planetas do nosso sistema solar (Saturno, Urano, Netuno e Júpiter) e aos milhares de exoplanetas descobertos até hoje.
Segundo o atual modelo aplicado, um planeta que supere 10-12 vezes o peso da Terra deve, obrigatoriamente, «aspirar» a sua nuvem e transformar-se num gigante gasoso. Kepler-10c tem 17 vezes o peso da Terra. "Não compreendemos porque seja um planeta rochoso. Mas vamos encontrar a resposta", observa Dumusque.
Enquanto o enigma não é decifrado, o seu colega de Harvard, Dimitar Sasselov, batizou de "planeta Godzila", este primeiro representante da inesperada categoria dos "Mega-Terras", em homenagem ao rei de todos os monstros.
Mas o planeta que não deveria existir pode ser habitado? Os especialistas que se manifestaram depois da descoberta não parecem acreditar nesta hipótese. Provavelmente, o planeta teria a superfície muito quente, pois completa uma volta ao redor de uma estrela como o nosso Sol em apenas 45 dias.
Xavier Dumusque acha que a temperatura às margens de sua atmosfera se aproximaria dos 300 °C. "Dito isto, se a sua atmosfera for coberta de nuvens que bloquem a irradiação da estrela, a temperatura do planeta também poderia ser sempre mais baixa."
O mecanismo é o contrário do efeito estufa presente na Terra e recorda, tanto mais, o fenômeno do "inverno pós-nuclear" de muitos romances apocalípticos. Mas isto significaria afirmar que os supostos habitantes do Kepler-10c deveriam se virar sem a energia da luz, essencial para o desenvolvimento da vida assim como a conhecemos sobre o planeta Terra…
Ao final, até mesmo Xavier Dumusque acredita que o planeta tenha "pouquíssima probabilidade de ser habitado". E mesmo sendo "a pesquisa de vida, sem dúvida alguma, uma das coisas que nos estimulam neste trabalho", no caso do planeta Godzilla aquilo que é mais interessante foi ter "colocado em discussão uma teoria que achávamos correta."
Os caçadores de exoplanetas ainda não acabaram com todas as surpresas. Em 1995, o primeiro planeta do catálogo, o 51 Pegasi b, já tinha deixado as teorias existentes sob suspeita. Ele é 150 vezes mais pesado do que a Terra e tem uma órbita de quatro dias ao redor da estrela que o deixa incandescente, a cerca de 1000° C. E segundo os conhecimentos da época nem mesmo este planeta, que parece saído de um pesadelo, deveria existir.
"Isto nos demonstra que a natureza tem a capacidade de criar uma grande variedade de produtos. Cada vez que alguma coisa é possível, a natureza o realiza", observou para a Rádio suíça RTS, Stéphane Udry, diretora do Observatório de Genebra e coautora dos artigos sobre o Kepler-10c.« A característica destes vinte anos de pesquisa está, sobretudo, na diversidade dos objetos que encontramos."
Sempre mais!
Até hoje, foram descobertos 4.619 planetas.
1728 descobertas foram confirmadas. Para os outros 2.891 ainda são necessárias outras verificações.
A Universidade de Genebra foi o local onde tudo começou. Nela trabalhavam Michel Mayor e Didier Quéloz quando anunciaram a descoberta de 51 Pegasi b, o primeiro dos planetas extrassolares, em 1995. Na mesma Universidade, foram criados os dois espectrógrafos HARPS, os mais precisos do mundo na revelação de novos planetas com o método da velocidade radial.
CHEOPS acabou de receber a autorização da Agência espacial europeia (ESA,sigla em inglês) para passar à fase do desenvolvimento industrial. A partir do fim de 2017, este pequeno telescópio europeu, de concepção suíça, deverá observar o trânsito dos planetas já identificados na Terra, principalmente, com os dois HARPS.
PLATO também recebeu a mesma autorização da ESA, em fevereiro. Este satélite, cujo lançamento está previsto para 2024, levará para o espaço 32 pequenos telescópios que irão observar, sistematicamente, até 80% das estrelas mais luminosas em busca de novos planetas. A missão tem um amplo envolvimento das universidades de Genebra e de Berna.
Planet S é o nome do novo polo de pesquisa nacional. Ele foi criado em 2013, pelo governo suíço. Até 2017, mais de 17 milhões de francos vão ser destinados às ciências planetárias e ao estudo das condições necessárias para o desenvolvimento da vida. O polo está sob a direção unificada das universidades de Genebra e Berna.
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